07/06/2010 - 15h10

Dunga controla ansiedade de Kaká e aposta na evolução do meia durante a Copa

Alexandre Sinato e Bruno Freitas
Em Dar es Salaam (Tanzânia)

KAKÁ ESBANJA OTIMISMO ANTES DA COPA

  • AFP

    Perguntado como estava após o último teste do Brasil antes de enfrentar a Coreia do Norte no próximo dia 11 de junho, o meia contou que não sente mais dor, precisando apenas se soltar mais

Kaká ainda não está rendendo tudo que pode e o próprio técnico Dunga admite isso. Nesta segunda-feira, na goleada por 5 a 1 sobre a Tanzânia em Dar es Salaam, o meia fez um gol, mas ainda se mostrou aquém de corresponder à responsabilidade que terá na Copa do Mundo. Nada que preocupe Dunga, por enquanto.

"Fizemos um planejamento para o Kaká crescer aos poucos, não será de um dia para o outro que ele ficará 100%. Ele está evoluindo e vai continuar melhorando até a Copa", analisou o comandante.

Kaká deixou o amistoso dizendo estar plenamente recuperado da pubalgia e do problema muscular na coxa esquerda que o atrapalharam recentemente. Segundo Dunga, o meia se sente tão bem que quer trabalhar mais do que o recomendável.

“Tivemos que dar uma segurada no Kaká, ele queria trabalhar de manhã, à tarde e à noite. Demos um relaxante para ele ficar mais tranquilo e ao mesmo tempo passamos a confiança de que ele vai melhorar a cada treino e a cada jogo. E isso está acontecendo.”

No último teste da seleção antes da Copa, Kaká atuou os 90 minutos, teve participação no gol de Robinho, fez um gol de peito e ainda enfrentou os pontapés dos rivais. Não foi bem tecnicamente, mas suportou bem a partida inteira.

“Fazia tempo que o Kaká não treinava e jogava com tanta freqüência. Nos últimos quatro ou cinco meses ele não conseguiu isso, mas conosco esta treinando e jogando normalmente”, acrescentou Dunga.

A Tanzânia seguiu em parte o discurso de maneirar em lances ríspidos. Nos minutos finais da primeira etapa, Kaká sofreu um carrinho duro de Nizzar, bastante cobrado por vários brasileiros logo na sequência.

O camisa 10 pôs a mão no tornozelo direito, preocupando a comissão técnica. A pancada, porém, não passou de um susto. Os médicos nem entraram em campo. “Foi só uma pancada mesmo”, comentou Kaká.

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