A Procuradoria Geral de Justiça da Cidade do México revelou na noite de terça-feira os nomes dos acusados de atirarem no atacante Salvador Cabañas e mostrou foto e retrato falado. Um deles, José Jorge Balderas Garza, de 35 anos, teria sido o autor do disparo na cabeça do paraguaio, que passou por cirurgia e segue em recuperação.
A Procuradoria Geral de Justiça da capital mexicana confirmou nesta quarta-feira que houve uma alteração na cena do crime cometido contra o atacante paraguaio Salvador Cabañas no banheiro de um bar na Cidade do México. O atleta levou um tiro na cabeça e está internado em estado grave em um hospital da cidade.
O subprocurador Luis Genaro Vásquez revelou que o responsável pela alteração é Javier Ibarra, empregado do bar que presenciou o momento da agressão e tentou prontamente limpar o sangue no chão. “Ele [Ibarra] assumiu ter alterado a cena do crime e ter lavado o banheiro depois que ocorreu o ataque”, falou o subprocurador ao jornal mexicano El Univeral.
Das 14 testemunhas de que dispõe até o momento, Vásquez destacou a importância de Ibarra, o único que aparentemente presenciou o ocorrido no banheiro onde Cabañas foi atacado por dois homens.
Segundo a Procuradoria, José Jorge Balderas Garza, de 35 anos, teria sido o autor do disparo na cabeça do paraguaio, que passou por cirurgia e segue em recuperação. Ele estaria acompanhado de Eduardo García Alanís, de 43 anos, que inclusive já tem passagem pela polícia por porte ilegal de armas.
“Acreditamos que este sujeito [Ibarra] é uma testemunha chave para o caso. Ele era o responsável pelos banheiros e pode ter testemunhados os fatos. Queremos uma declaração mais ampla dele sobre os detalhes do que aconteceu”, falou Vászquez.
As declarações de Ibarra não teriam sido satisfatórias até o momento. Ele foi impreciso e contraditório, por isso as autoridades buscarão informações mais precisas nas próximas horas.
O subprocurador citou também a bailarina cubana Diana Hernández Diaz, que aparece no vídeo das câmeras de segurança junto com os suspeitos antes da agressão. Vásquez disse que ela se apresentou voluntariamente ao Ministério Público durante a madrugada, e seu testemunho serviu para confirmar a identidade dos agressores, o perfil dos mesmos e algumas circunstâncias se sua relação com eles.
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