Corinthians diz ter 8 interessados em bancar o Itaquerão, que completará 1 ano de obras

Bruno Thadeu

Do UOL, em São Paulo

  • Ze Carlos Barretta/Folhapress

    Obras no estádio chegaram a 35%. Corinthians terá 20 anos para quitar empréstimo

    Obras no estádio chegaram a 35%. Corinthians terá 20 anos para quitar empréstimo

As obras do futuro estádio do Corinthians completarão 1 ano no fim de maio, e o clube não definiu quem ficará com a conta da construção. A diretoria alvinegra minimiza a ausência de um investidor e diz que não há pressa para fechar o acordo. O vice-presidente do clube Luis Paulo Rosenberg diz que há pelo menos 8 empresas dispostas a ter o direito de dar nome ao estádio.

O clube informou que um dos interessados é dos Emirados Árabes, cujo investidor não é revelado.

Obras no Itaquerão
Obras no Itaquerão

De acordo com Rosenberg, o alto valor sugerido para o "naming rights" no valor de R$ 400 milhões e a busca por um acordo longo (20 anos) colocam empecilhos na busca de um investidor.

"Tem um pacote completo. Não é só colocar o nome da empresa lá no estádio. Haverá diversas ações no estádio com o nome do patrocinador. A montagem desse pacote é absolutamente artesanal e sob medida. Quem negocia com prazo de fechamento faz mau negócio.  E não temos pressa porque o pagamento [ao BNDES] será feito em 20 anos", declarou Rosenberg.

O Corinthians e a Odebrecht montaram engenharia financeira para iniciar a construção mesmo sem o empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que deverá repassar R$ 400 milhões.

As obras da arena corintiana tiveram o auxílio do Santander (R$ 100 milhões) e Banco do Brasil (R$ 150 milhões). Os bancos emprestaram o total de R$ 250 milhões à construtora Odebrecht.

A previsão é que o repasse do BNDES ocorra no segundo semestre. Quando o empréstimo for liberado, a Odebrecht quitará os empréstimos feitos pelo Santander e Banco do Brasil.

O Corinthians terá de quitar o empréstimo de R$ 400 milhões ao BNDES em 20 anos, parcelas de R$ 20 milhões anuais.

"Vamos usar o valor do acordo [com uma empresa] para substituir o BNDES. Então preciso pegar uma de primeira linha", diz o diretor corintiano.

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