O Uruguai baseou sua campanha na Copa do Mundo da África do Sul na qualidade de três jogadores: Lugano, Diego Forlán e Luis Suarez. O problema é que o restante do elenco destoou das estrelas celestes e impediu um rendimento superior do time ao longo do torneio. Desta maneira, a seleção terá que encontrar formas para minimizar a dependência sobre seus três principais atletas para repetir o sucesso ou chegar mais longe no Mundial de 2014.

Forlán fecha Copa com artilharia e grande atuação

A derrota para a Alemanha na disputa do terceiro lugar evidenciou um sério problema que o Uruguai terá que resolver: a falta de um goleiro que transmita segurança. Apesar de sofrer a maioria dos gols apenas na fase final, Muslera nunca passou confiança debaixo da meta uruguaia e seu desempenho no último confronto da Copa deixou claro que a equipe precisará de melhoras na posição. Os reservas Silva e Castillo seguem a mesma linha do camisa 1, com desempenho questionável.

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Com exceção do atacante Luis Suarez, o Uruguai não conseguiu revelar novos talentos no decorrer da competição. Com isso, terá que correr atrás de alternativas para acabar com essa escassez antes de 2014. Havia a expectativa que o meia Lodeiro quebrasse a escrita com boas atuações na Copa do Mundo. O atleta de 21 anos, no entanto, ficou devendo quando entrou em campo: foi expulso na estreia contra a França e depois deixou o torneio lesionado.

Apostas falham e dão espaço a novos protagonistas

Uma defesa segura e um ataque eficaz. Foi assim que o Uruguai avançou à semifinal da Copa do Mundo. O meio-campo, no entanto, ficou devendo ao longo do campeonato e foi a grande deficiência da equipe celeste. Tanto, que o atacante Forlán teve que ser recuado para melhorar a criação das jogadas ao lado de Álvaro Pereira. A seleção sofre o mesmo problema com os volantes, que deixam espaços para a armação dos times rivais.

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A boa campanha do Uruguai na África do Sul contrasta com o momento ruim que atravessam os clubes do país. Para se ter uma ideia, apenas dois dos 23 convocados da seleção atuam no futebol nacional: Martín Silva e Arévalo. A Copa Libertadores também evidencia o problema, já que nenhuma equipe uruguaia chega à decisão do torneio continental desde 1988, quando o Nacional de Montevidéu faturou o título.

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