Tim Howard

Depois de aventurar-se em diversos esportes, como o basquete, Tim Howard começou a jogar futebol profissionalmente no New York/New Jersey MetroStars em 1998. Apesar de sofrer de síndrome de Tourette (distúrbio neurológico que força a repetição de movimentos), o jogador pode praticar esportes sem maiores complicações.

O problema médico fez Howard aproximar-se da religião. Evangélico, hoje o goleiro faz parte do Atletas em Ação, braço esportivo da Campus Crusade for Christ, organização religiosa global da qual participa.

Seu primeiro grande momento nos campos foi em 2000, quando ele foi reserva de Brad Friedel nos Jogos Olímpicos de Sydney. Mas Howard começou a se destacar mesmo três anos depois, quando foi convocado para o Jogo das Estrelas da MLS (Major League Soccer), a liga principal do país.

Em março de 2002 recebeu sua primeira convocação para a seleção principal dos Estados Unidos, mas não esteve no grupo que foi ao Mundial da Coreia do Sul e do Japão.

Em julho de 2003, o Manchester United pagou 1,7 milhão de euros pelo jogador. Howard assinou contrato por quatro temporadas e chegou com pompas de titular. "Sinto-me abençoado, pois nem todos têm uma oportunidade como essa", disse Howard em sua chegada.

Em sua primeira temporada o goleiro foi muito bem. Desbancou o então dono da posição, o francês Fabien Barthez, e conquistou o Campeonato Inglês daquele ano jogando 32 partidas como titular.

Nas temporada 2004/2005, Howard não repetiu o bom desempenho e perdeu o posto de titular do Manchester para o holandês Van der Saar. Mesmo assim, o norte-americano participou do rodízio no gol da seleção de seu país feito pelo técnico Bruce Arena durante as eliminatórias.

Em sua primeira Copa do Mundo, na Alemanha em 2006, Howard foi terceiro goleiro da seleção norte-americana e não entrou em campo durante a competição. Após o Mundial, ciente da falta de espaço no Manchester, o goleiro transferiu-se para o Everton, encontrando a estabilidade que precisava.

Em quatro anos, Howard conseguiu respeito na Inglaterra e se firmou como titular da seleção norte-americana, apesar de ver a sombra de Guzan e Perkins bem de perto.