Boka

Ao contrário de muitos de seus compatriotas, Boka não passou das categorias de base para o time principal do Asec Abidjan. Após seis anos em formação, foi direto para o Beveren, da Bélgica. Para ele, o clube foi uma grande escola, da qual saiu diplomado com uma derrota na final da Copa da Bélgica de 2004, diante do Club Brugge.

No ano seguinte, já no Strasbourg, da França, o lateral-esquerdo teve uma compensação ao levantar o troféu da Copa da Liga Francesa, com vitória sobre o Caen.

Sua chegada ao time francês foi cercada de muita expectativa, já que a diretoria o vendia como astro. Inicialmente, a expectativa foi frustrada, pois ele demorou algum tempo para se adaptar e ganhar espaço no grupo.

Em 2005, contudo, o marfinense já era titular e agradava à torcida e à diretoria. Àquela altura ele já tinha mais de um ano de experiência na seleção e foi titular em sete partidas das eliminatórias para a Copa de 2006.

Na Alemanha, porém, Boka foi discreto. Tirando alguns lances do último jogo da primeira fase, contra Sérvia e Montenegro, quando a Costa do Marfim já estava eliminada, o jogador passou em branco, assim como seus companheiros.

Desde então, Arthur Boka é protagonista de uma das disputas de posições mais acirradas da Costa do Marfim. O hoje lateral-esquerdo do Stuttgart é experiente e já foi campeão atuando na Europa, mas ainda assim costuma ficar no banco de reservas para Siaka Tiene.

Ambos disputam a vaga há tempos. Em 2006, Tiene ainda tentava espaço no meio-campo, e foi preterido em cima da hora por Kader Keita. Mais recuado, o jogador alternou a condição de titular com Arthur Boka, que foi reserva, por exemplo, na Copa Africana de Nações de 2010.