Destaques da Copa de 1998

Veja números de todas as copas

  • Zinedine Zidane

    O Craque

    Zinedine Zidane

    País:
    França
    Idade:
    26 anos
    Jogos:
    5
    Gols:
    2

    O mundo se curvou à habilidade e à apurada visão de jogo de Zidane. Em casa, sua estrela brilhou ainda mais e ele foi o líder da França na conquista do primeiro título mundial. Até a expulsão no jogo contra a Arábia Saudita foi esquecida, já que o meia voltou com todo gás nas quartas de final e foi o responsável pela maioria das jogadas de ataque que levaram à França às etapas finais do torneio. Zinedine Zidane, filho de argelinos, balançou as redes duas vezes. No momento mais importante da Copa: contra o Brasil, na final.

  • A Máquina

    França

    França

    Empurrados pela torcida, os franceses não desperdiçaram a chance de entrar para o seleto grupo dos campeõs mundiais. E fizeram por merecer: dirigidos pelo técnico Aimé Jacquet, realizaram uma campanha impecável, chegando ao título com a melhor defesa e o melhor ataque, feito inédito na história. Jogando em casa, a conquista teve ainda mais valor e foi muito festejada pelo povo francês.

  • Davor Suker

    O Artilheiro

    Davor Suker

    País:
    Croácia
    Idade:
    30 anos
    Jogos:
    7
    Gols:
    6

    O croata Davor Suker foi o artilheiro da Copa de 1998 com seis gols em oito jogos, além de ser considerado o destaque de sua equipe. Canhoto, rápido e oportunista, marcou contra a Jamaica e o Japão na primeira fase, garantiu a vitória sobre a Romênia nas oitavas e fez um dos gols sobre a Alemanha nas quartas de final. Foi dele também o único gol da derrota para a França. Para fechar sua participação no Mundial, o artilheiro Suker balançou as redes também na partida que assegurou o merecido terceiro lugar aos croatas.

  • A Muralha

    Fabien Barthez

    Fabien Barthez

    Durante a saga da França atrás do 1º título, Barthez foi uma constante. Frio, foi seguro à frente do gol com defesas difíceis, puro reflexo e boas reposições de bola. Em sete jogos, tomou apenas dois gols: um da Dinamarca, na 1ª fase, e outro da Croácia, na semifinal. Na final em que a França acabou com o sonho do penta brasileiro, Barthez literalmente fechou o gol, fazendo defesas importantes.

  • A Surpresa

    Croácia

    Filiada à Fifa desde 1992, depois de se desmembrar da antiga Iugoslávia, a Croácia surpreendeu logo em sua primeira Copa. A equipe do técnico Miroslav Blazevic não se intimidou e fez uma ótima campanha, eliminando rivais poderosos como Alemanha e Holanda. Na primeira fase, a seleção de camisa quadriculada terminou em segundo no Grupo H, atrás somente da Argentina. Nas oitavas, superou a Romênia; nas quartas, bateu a Alemanha por 3 a 0. Só não avançou mais porque a França não permitiu, vencendo a semifinal por 2 a 1. Mas os croatas se recuperaram e conquistaram o terceiro lugar, com vitória sobre a Holanda por 2 a 1.

  • A Garfada

    Camarões 1 x 1 Chile

    A arbitragem polêmica do húngaro Laszlo Vagner na partida entre Camarões e Chile prejudicou o time africano, que mesmo com dois jogadores a menos teve dois gols regulares invalidados. Aos 34min do primeiro tempo, o árbitro marcou impedimento do ataque camaronês no que seria o gol de empate dos africanos. Já aos 12min do segundo tempo, em uma jogada aérea, marcou falta do ataque africano sobre o zagueiro chileno.

  • A Zebra

    Noruega 2 x 1 Brasil

    Maior favorito ao título, o Brasil foi surpreendido pela Noruega na primeira fase e perdeu a partida por 2 a 1. O gol da vitória nórdica saiu graças a um pênalti polêmico cometido por Júnior Baiano, que só foi comprovado dias após a partida. A derrota expôs a falta de união da equipe brasileira, contradizendo o que diziam jogadores e comissão técnica. Após o jogo sem importância dentro da competição, os jogadores trocaram farpas publicamente.

  • O Mico

    'Piripaque' de Ronaldo

    O que realmente aconteceu com o atacante Ronaldo no dia da final da Copa contra os franceses ainda é uma incógnita. Primeiro, noticiaram que o jogador estava com problemas no tornozelo. Depois, uma convulsão. Mais tarde, uma crise nervosa. A verdade jamais foi esclarecida. Concreto, só o fato de que a seleção, assustada e dividida sobre a escalação do atacante, perdeu a final por 3 a 0.

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