Um dos mais jovens da seleção brasileira em campo, o meia/atacante Lucas mostrou personalidade e chamou a responsabilidade para bater o pênalti e marcar o terceiro gol da vitória de 3 a 0 sobre a França, neste domingo, em Porto Alegre.

No fim do duelo, os principais jogadores ofensivos - Hulk, Neymar, Fred e Oscar já não estavam mais em campo. O lateral Daniel Alves pegou a bola e questionou se Lucas estava confiante. O camisa 7 acenou positivamente e pegou a bola. O gol, para ele, teve um sabor especial. Ele quebrou um jejum de seis meses sem marcar, e justamente contra a seleção do país em que ele joga atualmente.

"Foi o primeiro gol no ano, eu fiquei muito feliz. Mas sempre falei que não sou goleador. Eu quero ajudar, com passe, com gol ou na marcação", declarou o jogador do Paris Saint Germain.

A última vez em que Lucas havia marcado foi em sua despedida do São Paulo, em dezembro do ano passado, na decisão da Copa Sul-Americana, contra o Tigre (ARG). Ele fez um dos gols da vitória por 2 a 0, que deu o título à equipe paulista. A partida foi marcada por uma polêmica entre seguranças do São Paulo e os jogadores argentinos, que disseram terem sido agredidos e se negaram a voltar ao campo para o segundo tempo do jogo, que foi encerrado.

No segundo tempo da partida contra os franceses, quando o duelo ainda estava empatado por 0 a 0, a torcida na Arena Grêmio começou a gritar 'Lucas, Lucas", assim como já havia acontecido no Maracanã, na semana passada, contra a Inglaterra. Pouco depois, Oscar marcou e abriu o caminho para a tranquila vitória. O meia/atacante mostrou-se feliz com o carinho do público, mas evitou pressionar Felipão para ter uma vaga no time.

"Acho que eles gostam de mim (risos). Eu fico feliz por esse carinho da torcida comigo, é algo que me motiva ainda mais em campo. Mas o Felipão tem grandes jogadores à disposição e tenho que respeitar a decisão dele e estar pronto para dar o meu melhor quando entrar em campo", completou o jogador.