Defensores contêm empolgação e afirmam que pressão continua

Luiz Paulo Montes e Mauricio Stycer

Do UOL, em Porto Alegre

A seleção brasileira foi ao céu com a vitória por 3 a 0 contra a França, neste domingo, em Porto Alegre, mas aqueles que não podem errar, os defensores do time, tratam desde já de puxar os colegas para o planeta Terra e conter a empolgação com o bom resultado.

"Não é porque ganhamos da França que vamos ganhar a Copa das Confederações", afirma o zagueiro e capitão Thiago Silva, lembrando o real objetivo do time neste mês. "Temos que dar um passo de cada vez", completou.

Calejado pela gangorra do futebol, o goleiro Julio Cesar endossa Silva. "Sábado começa a Copa das Confederações e falar que a pressão acabou não seria o momento ideal", diz o goleiro, numa referência à primeira vitória brasileira contra um adversário de expressão desde o fim de 2009. "No futebol é tudo muito rápido".

Companheiro de Thiago Silva, David Luiz é ainda mais seco ao colocar em perspectiva o triunfo deste domingo. Em meio à discussão sobre fim de tabus contra os franceses e grandes seleções, o jogador do Chelsea lembra que foi apenas um amistoso. "Gostaria que hoje tivesse sido uma final de Copa e eu pudesse dizer que foi uma revanche", comentou o zagueiro.

O Brasil levou a pior em seus últimos duelos contra  França em torneios oficiais. Foi eliminado nas quartas de final dos Mundiais de 1986 e 2006 e acabou batido na final da Copa de 1998, a única vencida pelos franceses. No geral, não vencia o rival desde agosto de 1992, quando ganhou por 2 a 0 em Paris.

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