De volta à seleção, Luis Fabiano vira "escudo" de jovens, mas não decide em campo

Paulo Passos e Renan Prates

Do UOL, em Goiânia

  • Mowapress

    Luis Fabiano disputa jogada com argentinos no Superclássico das Américas em Goiânia (19/19/2012)

    Luis Fabiano disputa jogada com argentinos no Superclássico das Américas em Goiânia (19/19/2012)

Jogador mais experiente da lista de convocados para o Superclássico das Américas, Luis Fabiano cumpriu fora de campo a sua função. Chamou atenção da imprensa e dos fãs, pediu apoio para o time, defendeu o técnico e serviu como "escudo" para uma seleção com ausência de jogadores rodados.

Já com a bola nos pés, o são-paulino não decidiu. De atuação apagada na vitória contra a Argentina, por 2 a 1, na última quarta-feira, no Serra Dourada, o atacante admitiu o descontentamento com o seu futebol.


"Fiquei decepcionado com a minha atuação. Esperava fazer mais", disse o atacante.

Orientado pela comissão técnica, chamou a responsabilidade nas entrevistas. Após o jogo, defendeu o treinador e os colegas. Com uma franqueza rara no futebol, criticou os rivais e pediu apoio da torcida.

"A Argentina foi covarde aqui. Não jogaremos assim fora de casa", afirmou. "O torcedor tem que apoiar mais, ter mais paciência com o time quando joga no Brasil", completou.

Com Luis Fabiano, Mano Menezes espera tirar a pressão de jovens como Lucas e Neymar. A presença do atacante tira até o foco sob o próprio treinador, vaiado até mesmo em vitórias dentro de casa.

No próximo dia 3 de outubro Luis Fabiano estará com a seleção brasileira em Resistencia, na Argentina, no jogo de volta do Superclássico. O que o torcedor espera é que ele deixe de ser um apenas um "escudo" na seleção e volte a decidir partidas com gols.

 

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