No estilo paz e amor, seleção faz charme na volta para casa
Fernando Duarte
Do UOL, em Estocolmo (Suécia)
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Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Técnico Mano Menezes acena após a vitória do Brasil sobre a Coreia do Sul pelas semifinal dos Jogos
Não fosse a tendência "pacheca" do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no que diz respeito a assuntos esportivos, alguém poderia imaginar que o telefonema dado no início da semana para José Maria Marin e Mano Menezes, presidente da CBF e técnico da seleção, respectivamente, teria sido uma consultoria improvisada.
Prestes a disputar uma sequência de partidas em casa, diante de uma torcida decepcionada com mais um fracasso olímpico, a seleção se reunirá na esperança de se fazer atraente e charmosa para trazer de volta os brasileiros para seu lado. E, de quebra, diminuir a pressão sobre o técnico, cujo futuro passou a ser fortemente questionado após a campanha em Londres.
Depois desses dois jogos, a seleção de Mano enfrentará a Argentina. Um time cuja qualidade rivaliza com qualquer seleção top, certo? Mais ou menos. Válidas pelo torneio amistoso Superclássico das Américas, as duas partidas serão disputadas apenas por jogadores que atuam em seus respectivos países. Nessa situação, a seleção argentina perde a maioria de seus bons atletas, enquanto o Brasil, ao contrário, consegue manter grande parte de suas estrelas.