Jérôme Valcke justificou decisão da Fifa por data coincidir com pronunciamento contra Mandela
A Fifa negou o pedido de fazer um minuto de silêncio na final da Copa do Mundo pelos 15 anos do massacre de oito mil muçulmanos em Srebrenica (Bósnia), queixou-se neste sábado uma ONG alemã.
No dia 11 de julho de 1995, sérvios da Bósnia entraram no enclave protegido pela ONU e mataram, ao longo de vários dias, oito mil homens e crianças que seguiam os preceitos do islamismo.
"Infelizmente esse dia coincide com o pronunciamento contra Nelson Mandela e seus companheiros de pena perpétua, há quase 50 anos, e como se pode imaginar esta data simbólica é de significado muito maior para o continente africano, em particular para o país anfitrião", justifica o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.
"Nenhum desses dramas vão ser expostos na África do Sul durante a final da Copa", acrescenta.
"A decisão foi um tapa na cara para os sobreviventes de Srebrenica", afirmou em comunicado Fadila Memicevic, representante da ONG na Bósnia.
Os muçulmanos bósnios se reunirão no domingo em uma cerimônia em que se fará o enterro de mais 775 vítimas no cemitério de Potocari, perto de Srebrenica; já estão enterradas no local 3.749 vítimas.
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