"Sabemos bem como é ser eliminado", diz o holandês Van Bronckhorst

Com 102 jogos pela seleção holandesa, o lateral-esquerdo Giovanni van Bronckhorst já ouviu muitas críticas sobre a dificuldade que o time tem para conquistar títulos. Prestes a se aposentar, ele está disputando a sua última competição como profissional, e espera acabar com essa sina na Copa do Mundo da África do Sul. E ele acha que a experiência da Holanda em lidar com as eliminações pode ajudar.

“Sabemos bem como é ser eliminado de uma competição depois de uma partida ruim. Na verdade, é um sentimento bem familiar, e não queremos passar por isso de novo”, admitiu o lateral do Feyenoord em entrevista ao site da Fifa. Ele lembrou da eliminação na Eurocopa de 2008 diante da Rússia nas quartas de final e também da derrota para Portugal nessa mesma fase no Mundial de 2006.

“Quanto mais perto você chega da final, maior é a pressão. É natural”, justificou o lateral em entrevista ao site da Fifa. Van Bronckhorst, aos 35 anos, admitiu que “ainda sente arrepios” quando veste a camisa da seleção holandesa.

“Meu maior sonho é dizer adeus com a taça nas minhas mãos”, imaginou ele, prestando uma homenagem aos torcedores da Holanda que estão na África do Sul: “Estamos bem longe de casa, mas essa torcida nos reconforta, e queremos dar uma boa razão para eles festejarem”.

Para isso, terá que passar pela Eslováquia no jogo de oitavas de final na manhã de segunda-feira, e entrar no caminho do Brasil nas quartas de final. Van Bronckhorst acha que o futebol apresentado até agora deverá ser suficiente. “É muito importante obter resultados quando não se está jogando bem”, avaliou.

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