Capello não cede à pressão por Joe Cole e suas escolhas evitam vexame

Após a pressão de alguns jogadores e a sinalização por mudanças na seleção inglesa, o treinador Fabio Capello realmente mudou o seu time para o duelo com a Eslovênia, mas diferentemente do que esperavam os atletas comandados pelo italiano, o requisitado meia Joe Cole foi mantido no banco de reservas e o resultado que era preciso veio com a formação escolhida na vitória por 1 a 0.

Capello escalou novamente como titular no meio-de-campo James Milner, que não foi bem na partida contra os Estados Unidos, na estreia inglesa. No ataque, Jermain Defoe ganhou a vaga que antes pertencia a Emile Heskey.

Assim, o treinador iniciou o que poderia ser sua última partida no comando da seleção inglesa de jogadores badalados em seus clubes, como Frank Lampard, Steven Gerrard e Wayne Rooney, que com a camisa da equipe do país não corresponderam à expectativa.

A Inglaterra não chegou a mostrar um futebol brilhante, mas desta vez brigou mais e foi mais eficiente. Os dois jogadores que foram escalados como titulares foram justamente os responsáveis pela jogada do gol que deu a classificação aos ingleses: Milner cruzou e Defoe colocou a bola para dentro da meta defendida pelo goleiro Samir Handanovic.

Em um grupo considerado fácil desde o sorteio para o Mundial, Capello finalmente conseguiu fazer valer a condição de favorito do time inglês, trocou formações, mudou o goleiro após uma falha, foi atrapalhado pelos seguidos problemas para a escalação de sua defesa, além de contornar uma discussão indireta com John Terry que veio a público.

Com a marca de ter conquistado títulos pelos quatro clubes que passou como técnico (Juventus, Milan, Real Madrid e Roma), Capello superou a frustração de sua única participação em uma Copa do Mundo, como jogador, quando com a então vice-campeã Itália não passou da primeira fase em 1974.

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