Treinador e estrela dos Estados Unidos se mostraram inconformados com gol anulado
Do técnico Bob Bradley ao atacante Landon Donovan, eleito o melhor jogador da partida, os americanos deixaram o gramado do Ellis Park perplexos e sem respostas para a anulação do gol de Maurice Edu pelo árbitro Koman Coulibaly, de Mali, no final da partida contra a Eslovênia, encerrada 2 a 2.
Depois de perder no primeiro tempo por 2 a 0, os EUA empataram a partida e selariam uma virada histórica caso o gol fosse confirmado.
“Eu não sei por que o gol foi anulado. Até agora ninguém sabe”, protestou Bradley. “Uma hipótese é que ele tenha marcado falta de um jogador nosso, que estava tentando se livrar do braço de um zagueiro esloveno”, disse o treinador, visivelmente chateado com a marcação.
“Impedimento não poderia ser. Acho que ele marcou uma falta”, disse Donovan. “Perguntamos muitas vezes ao árbitro, mas ele não respondeu. Não sei quanto ele fala de inglês, mas perguntamos educadamente e ele nos ignorou”, acrescentou o atacante.
Bradley elogiou muito a reação do seu elenco no segundo tempo. “Conversamos no intervalo, alterei algumas coisas e fiquei muito feliz de ver a reação dos garotos”. O técnico viu a partida como “um duelo tático”, no qual os EUA tiveram mais iniciativa, mas os eslovenos foram mais eficientes. “Você pode tomar a iniciativa em cem partidas e em nenhuma delas marcar primeiro que o adversário”.
Bradley acha que os EUA ainda têm chance de se classificar para as oitavas. “Estamos vivos. Tudo será decidido na última rodada. Vamos enfrentar a Argélia e podemos vencer”.
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