Robben quebra silêncio e relata melhora, mas não prevê em qual jogo voltará

Grande esperança da seleção holandesa na Copa do Mundo, o atacante Robben falou pela primeira vez sobre sua lesão desde que chegou à África do Sul. Em entrevista ao site da Fifa, o jogador afirmou que está quase recuperado das dores musculares na perna esquerda, mas preferiu não revelar em qual partida voltará a ser escalado.

“Estou em boas condições. Fiz grandes avanços e já posso confiar no meu músculo novamente. A lesão está praticamente curada, mas ainda falta um pouco. Ainda preciso treinar com a bola e participar dos treinos com o resto da equipe. Depois disso, só faltará jogar”, afirmou o atleta.

Robben passou a semana passada inteira tratando a lesão em seu país natal e só integrou a delegação holandesa no último sábado, dois dias antes da estreia do time contra a Dinamarca.

Ainda havia a expectativa que ele pudesse entrar em campo diante do Japão neste sábado. Porém, tanto o técnico Bert van Marwijk como o porta-voz da seleção, Kees Jansma, admitiram que Robben só deverá voltar a defender a seleção a partir das oitavas de final.

O atleta do Bayern de Munique sentiu a lesão no fim de um amistoso preparatório contra a Hungria, o último da Holanda antes do Mundial. Por causa disso, ele achou que sequer poderia integrar a delegação quando se machucou.

“Obviamente, o meu primeiro pensamento foi: agora já era, vou perder a Copa do Mundo. Mas rapidamente percebi que deveria explorar todas as possibilidades para ainda tentar participar da Copa do Mundo e fiz tudo para isso. Agora, estou muito feliz por estar aqui e espero voltar a treinar com o resto do grupo o mais rápido possível”, completou.

Robben também falou sobre o favoritismo da Holanda para a conquista do torneio. O jogador, no entanto, adotou um discurso mais modesto e preferiu ressaltar que será difícil para a Holanda quebrar o tabu e finalmente conquistar um Mundial.

“As minhas expectativas são muito grandes. Obviamente, você viaja para o Mundial com a intenção de ganhar. Todas as nações têm esse objetivo, mas temos de ser realistas: é muito difícil. Existem muitas seleções fortes e com muita qualidade. Acredito que temos um bom grupo e vamos chegar longe na Copa do Mundo”, concluiu.

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