Flávio Florido/UOL

Robinho, nesta quinta: "Costa do Marfim não vai marcar tanto quanto Coreia"

17/06/2010 - 08h47

Brasil torce por Costa do Marfim ofensiva para superar trauma da estreia

Alexandre Sinato e Mauricio Stycer
Em Johanesburgo (África do Sul)

VIDA FÁCIL CONTRA COSTA DO MARFIM?

  • Na foto, o grandalhão Demel peita Cristiano Ronaldo. O próximo pode ser um brasileiro. Os marfinenses foram um dos dez times que mais bateram na primeira rodada, fazendo 18 faltas e levando 2 cartões amarelos. Um deles para Demel.

A defesa da Coreia do Norte causou pesadelos na seleção brasileira. A dificuldade em superar a desconhecida equipe na estreia foi marcante. Os “11 atrás da bola” ainda repercutem. Tanto é que o time de Dunga, agora, fica na torcida para que a Costa do Marfim tenha postura diferente, mais ofensiva, na partida deste domingo, no Soccer City, às 15h30 (de Brasília).

Atacantes, Robinho e Nilmar resumiram esse “trauma” diante dos asiáticos. Repetiram diversas vezes que a Coreia dificultou muito a partida por atuar recuada, mesmo quando o Brasil abriu 2 a 0 (o jogo terminou 2 a 1). “Ainda não sabemos a escalação da Costa do Marfim, mas eles não marcarão tanto como a Coreia”, apostou Robinho, melhor jogador do Brasil na estreia da última terça-feira.

Nilmar projetou um duelo de maior contato físico contra os africanos e, principalmente, um rival mais interessado em atacar. “A Costa do Marfim tem jogadores de muita qualidade. Eles estão nos maiores clubes do mundo. E tenho certeza que eles vão buscar a classificação para entrar na história do país.”

O grande problema, porém, é que dificilmente essa postura mais ofensiva vai ser colocada em prática. Quem assistiu à estreia dos marfinenses na Copa não viu um time alegre e no ataque - o clichê das seleções africanas. Comandada pelo sueco Sven Goran Eriksson, a Costa do Marfim postou sempre 11 jogadores atrás da linha do meio-campo quando Portugal tinha a posse de bola. O 0 a 0 com a equipe lusitana mostrou que defesa, e não ataque, é o forte da seleção africana do Grupo G.

Uma das quatro seleções que marcaram mais de um gol na primeira rodada (Coreia do Sul, Alemanha e Holanda foram as outras), o Brasil espera contribuir para elevar o total de gols da Copa já a partir do confronto contra a Costa do Marfim. “Gostamos de muitos gols, principalmente nós brasileiros. Infelizmente as seleções não conseguiram fazer muitos gols, mas com o mata-mata se aproximando os times terão que buscar a vitória, então deve ser mais gol. Passando de fase a tendência é melhorar”, argumentou Robinho.

O Brasil lidera o grupo G com três pontos, seguido por Costa do Marfim e Portugal, com um ponto cada após empatarem sem gols na estreia. A Coreia do Norte não pontuou e é a lanterna da chave.

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