17/06/2010 - 17h11

Após revés, criticado Del Bosque evita polêmica com ex-treinador da Espanha

EFE
Potchefstroom (África do Sul)
  • Del Bosque negou que os jogadores da Fúria tenham desprezado a Suíça na derrota por 1 a 0

    Del Bosque negou que os jogadores da Fúria tenham desprezado a Suíça na derrota por 1 a 0

O técnico da Espanha, Vicente del Bosque, declarou que não tem nada a dizer sobre as críticas de seu antecessor, Luis Aragonés, após a derrota para a Suíça na estreia da Copa do Mundo, e assegurou que "não há duas Espanhas".

"Não tenho nada a dizer, cada um expressa suas opiniões. É uma pessoa que conhece perfeitamente este grupo, trabalhou com eles, conseguiu um êxito extraordinário, que foi a Eurocopa [de 2008]”, declarou Del Bosque.

"Só posso respeitar ao máximo suas opiniões. De mim não vai escapar uma palavra sobre o antigo técnico porque aqui não há duas Espanhas, uma de Luis e outra de Del Bosque", acrescentou.

Após a derrota espanhola, Aragonés disse que "o problema vem de longe" e que "ninguém ganha um título ou um jogo antes de jogá-lo". "Não estou aqui para vencer nem convencer ninguém, apenas para tentar fazer com que as coisas funcionem da melhor forma possível", encerrou Del Bosque.

Polêmicas à parte, o técnico espanhol defendeu que a equipe deve continuar na mesma linha tática e de jogo porque não podem fazer "mudanças bruscas". "Viemos jogando da mesma forma como fizemos ontem. Já nos deu resultados e, no entanto, ontem não deu. Não encontramos motivos suficientes para mudar porque temos à frente uma equipe mais forte ou mais fraca", explicou.

"Dentro de nosso estilo de jogo, reconhecido há muito tempo, não devemos fazer mudanças bruscas em cada partida. Devemos ser estáveis nesse sentido", disse Del Bosque.

O treinador disse acreditar que não terá que fazer um trabalho psicológico especial com seus jogadores após a derrota, mas apenas "limpar o cansaço mental".

Del Bosque assegurou que seus comandados "são bastante profissionais" e que não desprezaram a Suíça nem se acharam superiores porque conhecem "a realidade do futebol". "Sabemos que temos a obrigação de nos rebelar contra esta situação. Ainda temos tempo para resolver", acrescentou.

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