16/06/2010 - 12h30

Fãs de Kaká agora também são 'Carolzetes' e 'Luquetes'

Flavia Perin
Em São Paulo

Para a nova geração de Kakazetes, como é o caso de Bruna Assis, de 18 anos, e mesmo para algumas que acompanham a carreira do jogador há mais tempo, como Mayara Santos Ferreira, 20 anos, as verdadeiras admiradoras de Kaká hoje também são “Carolzetes” e “Luquetes”. Isto porque, de acordo com elas, Carol Celico e Luca, filho do casal, merecem respeito e dedicação tanto quanto o atleta.

COLECIONAR E TORCER

  • Lucelia Jesus/Divulgação Renascer

    Bruna exibe sua coleção: fotos, reportagens, camisas...

  • Lucelia Jesus/Divulgação Renascer

    De 'safras' diferentes, Mayara e Bruna se unem por Kaká

“Você viu a capa do DVD da Carol? Não é lindo?!”, Bruna pergunta a Mayara. As duas concordam. Mayara confessa que levou algum tempo para virar Carolzete: “Gostei dela quando vi seu testemunho na Renascer pela Internet.”

“Ela é muito linda! E, pra mim, é intocável. Chorei sem parar e quase desmaiei quando a vi pela primeira vez, num culto da Renascer”, lembra Bruna.

Sua mãe, Liliane, conta que a filha entrou em desespero quando se viu diante da oportunidade de conhecer a pastora Carol, que anunciou no Twitter que estaria na igreja num domingo. Liliane, que é evangélica da Renascer há pouco mais de um ano, descreve Carol como uma pessoa simpática e acessível. “Ela é uma fofa mesmo. Nas duas vezes em que levei a Bruna para vê-la conversamos muito.”

Pelo filho de Carol e Kaká, o carinho de Bruna não é menos intenso: “Ele parece o Pocoyo!”, afirma a garota, que comprou um boneco de pelúcia do personagem de desenho animado para lembrar sempre de Luca – que no último dia 10 completou 2 anos de idade.

Fã de Kaká desde a Copa de 2006, Bruna coleciona fotos, pôsteres, camisas e todo tipo de artefato que encontra do ídolo pela rua. “Se vejo algo com a foto dele, paro e peço, pode ser uma loja, uma farmácia, não importa.”

Coleção superada em números por Mayara, que integrou o primeiro fã-clube oficial do craque. Ela guarda, só no computador, mais de 3 mil imagens do jogador. “Você tem essa?”, comentavam as duas, que não se conheciam pessoalmente até o jogo contra a Coreia do Norte, a cada foto de Kaká que era citada por uma ou outra.

A jornada de Mayara como Kakazete teve início em 2001. “No começo, meu pai não gostava. Uma tia me chamava de ‘maria-chuteira’. Meus amigos me achavam maluca”, recorda. “Agora meu pai já aceita, até porque o Luca nasceu um dia depois do aniversário dele.”

Por enquanto, o sonho de ver Kaká pessoalmente só se tornou possível para Mayara. “Graças ao meu primo, que foi o vencedor de uma promoção para ir ao Estádio do Morumbi com cinco acompanhantes na época em que o Kaká jogava no São Paulo.”

Mayara descreve com empolgação e riqueza de detalhes a ocasião em que ganhou um autógrafo de Kaká na camisa amarela da seleção. Bruna relembra a segunda vez em que esteve com Carol, quando finalmente conheceu o bebê Luca.

Entre uma e outra lembrança, as duas Kakazetes-Carolzetes-Luquetes sonham, suspiram, riem e torcem para ver o “Príncipe” fazer muitos gols no próximo embate da seleção brasileira na Copa.
 

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