10/06/2010 - 13h02

Zambrotta diz que ser criticado e jogar bem está no DNA dos italianos

Das agências internacionais
Em Irene (África do Sul)

Com os maus recentes resultados, a Itália não está sendo poupada das críticas. Mas os jogadores não veem as cobranças como algo negativo. Ao contrário. Usam como estímulo para melhorarem o rendimento em campo. Para Gianluca Zambrotta, ser cobrado e ainda desempenhar um bom papel em campo está no DNA dos italianos.

"A imprensa sempre foi contra nós. Nós sempre convivemos com mil críticos. Mas ser criticado e ainda conseguir jogar está no DNA dos italianos”, afirmou.

Atual campeã do mundo, a seleção europeia vem passando por um mau momento em campo e vem de três amistosos sem vitória. A equipe ficou no 0 a 0 com Camarões, perdeu para o México por 2 a 1 e empatou com a Suíça por 1 a 1 em sua última aparição antes da estreia no Mundial.

Mas Zambrotta vê com naturalidade e afirma que a situação é semelhante ao ambiente vivido antes da Copa de 2006. “Aconteceu a mesma coisa na Alemanha. As pessoas não nos viam sequer nas quartas de final. Estamos acostumados com isso, mas sempre trabalhamos debaixo de críticas. Não é um problema, isso nos une e constrói o nosso espírito.”

Na África do Sul, a Itália quer se igualar ao Brasil e conquistar o pentacampeonato. Integrante do grupo F, a seleção europeia ainda está ao lado da Nova Zelândia e da Eslováquia.

ESCALE A SELEÇÃO DA ITÁLIA

  • Arte UOL

O time estreia dia 14 de junho contra o Paraguai, na Cidade do Cabo. Esta é a única preocupação dos jogadores da Itália neste momento. “Vamos ver o que acontece. Não estamos pensando nas criticas. Estamos concentrados na primeira partida do torneio contra o Paraguai”, afirmou Zambrotta.

O time sofre também com problemas em campo. O meia Andrea Pirlo sofreu uma lesão na panturrilha e não estará em campo na partida inicial. Tudo indica que seu substituto seja Riccardo Montolivo.

O jogador prefere ressaltar o apoio da torcida italiana que compareceu no aeroporto no embarque da seleção. “Há um ceticismo, mas tivemos fãs entusiasmados quando deixamos a concentração em Sestriere (norte da Itália) e fomos para o aeroporto de Milão. Queremos transformar a falta de crença em um desejo de render mais", acrescentou.

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