Carlos Gamarra acha que mesmo os naturalizados sentirão emoção no hino nacional paraguaio
Ídolo no Paraguai e no Brasil, o ex-zagueiro Carlos Gamarra, capitão da seleção paraguaia na Copa de 2006, se disse otimista para o duelo de estreia no Mundial da África do Sul contra a Itália, mas criticou o excesso de jogadores argentinos naturalizados.
Além do próprio técnico Gerardo Martino, o Paraguai conta com outros três argentinos: o atacante Lucas Barrios e os meias Jonathan Santana e Néstor Ortigoza. Para o ex-zagueiro de Flamengo e Corinthians, isso não faz bem para a imagem da seleção paraguaia.
“Creio que exageramos com as nacionalizações. Vão olhar e dizer que são jogadores de fora. Tomara que não volte a acontecer, e que o restante dos jogadores sejam paraguaios”, afirmou Gamarra ao programa "Mesa Informativa", da TV paraguaia Paravisión.
O ex-jogador citou ainda que o momento do hino nacional é o mais emocionante de uma Copa, porque “desperta as lembranças e valoriza a camisa que se usa”. Segundo Gamarra, os jogadores naturalizados “vão sentir isso, mas cada um do seu jeito”.
Para ele, o Paraguai tem todas as condições de superar a Itália no jogo de estreia, no dia 14 de junho. “Tem que começar com certa precaução, mas jogar de igual para igual com a Itália. É preciso trabalhar bem no meio e chegar pelas laterais. São eles que terão liberdade para preparar os atacantes”, avaliou Gamarra.
No entanto, o mais importante para o ex-capitão paraguaio é a raça. “Se o Paraguai tiver a garra que teve em 1998, poderá arrancar uma vitória na segunda-feira”, comentou o zagueiro daquela seleção, que só caiu diante da França com um gol de ouro nas oitavas de final.
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