25/05/2010 - 14h02

"Não quero ser Roberto Carlos", diz Gilberto sobre chance de ser titular na Copa

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Curitiba
  • Gilberto reconheceu a sombra de Roberto Carlos na lateral esquerda, mas foca construir própria história

    Gilberto reconheceu a sombra de Roberto Carlos na lateral esquerda, mas foca construir própria história

O legado de Roberto Carlos na lateral esquerda da seleção permanece presente no ambiente de seleção nas vésperas da Copa, a primeira sem a estrela do Corinthians nas últimas quatro edições. Perto de seu segundo Mundial, o experiente Gilberto reconhece a sombra do ex-dono absoluto da posição, mas diz que foca construir uma história diferente do corintiano na equipe nacional.

"A gente tem que respeitar outros jogadores que passaram pela posição. Não tenho o Roberto Carlos como um espelho aqui na seleção. Foi um jogador que vestiu muito bem a camisa da seleção. Mas não quero ser outro Roberto Carlos, ou outro Júnior", afirmou, em entrevista coletiva em Curitiba nesta terça-feira.

Na seleção pós-Roberto Carlos, a briga de Gilberto com Michel Bastos pela vaga na lateral esquerda na Copa talvez seja hoje a mais aberta na seleção de Dunga. Desde o início da gestão do treinador, em 2006, a posição foi a que experimentou maior rotatividade de nomes, com atletas como Marcelo, Adriano, Kléber e André Santos.

Na briga para ser titular em sua segunda Copa, Gilberto reivindica méritos por seu 'trabalho operário', mas admite que o passado em seleção contará pouco na disputa com Michel Bastos.

"Talvez não tenha tido muita efetividade, mas fui importante na seleção. Na minha cabeça, com certeza sei que eu fui. Talvez não tenha aparecido para cruzar, não aparecido muito na linha de fundo. Mas contribuí bastante no aspecto coletivo", diz.

"O que vai prevalecer [na disputa com Michel Bastos] é este tempo concentrado. Não importa se sou mais velho, se já tenho uma Copa, mais jogos pela seleção. Isso não vai servir para diferenciar um do outro", completou.

Aos 34 anos, Gilberto é o jogador mais velho do grupo de 23 jogadores que Dunga reuniu para a Copa. Em 2006, em sua passagem anterior em Mundiais, foi titular na vitória brasileira sobre o Japão na primeira fase, em partida em que alguns titulares foram poupados por Carlos Alberto Parreira.

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