Perueiros de Johanesburgo já tinham feito protesto contra a ampliação do corredor de ônibus da cidade
Faltando menos de dois meses para o início da Copa do Mundo de 2010, o governo sul-africano ganhou uma dor de cabeça nesta segunda-feira. Mais de 8 mil servidores públicos se reuniram no centro de Johanesburgo e decidiram iniciar uma greve geral por melhores salários. A população local foi prejudicada logo nas primeiras horas de paralisação, pois o sistema de ônibus da cidade não está funcionando.
De acordo com o jornal Mail & Guardian, cerca de 130 mil trabalhadores só voltarão ao trabalho depois que suas exigências forem atendidas. Eles pedem reajuste salarial de 15%. Também foram registradas manifestações pacíficas na Cidade do Cabo e em Durban.
Segundo o porta-voz de serviços de emergência, Percy Morokane, as greves não afetaram os hospitais públicos e os bombeiros, uma vez que houve 100% de presença dos trabalhadores. “Nós aplaudimos os que atenderam os chamados para virem ao trabalho”, disse Morokane.
Para chamarem a atenção do governo local, os manifestantes fizeram referências ao Mundial de 2010. Alguns cartazes que foram carregados pelos grevistas ameaçavam o bom andamento do torneio, que começa em 11 de junho: "Sem dinheiro, sem 2010 [Copa do Mundo].”
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