Sven-Goran Eriksson (f) diz ter quase acertado com a Costa do Marfim. Bernd Schuster também.
A menos de 80 dias da Copa do Mundo da África do Sul, ninguém tem a menor ideia de quem será o novo treinador da seleção da Costa do Marfim. A imprensa local dá conta de que o sueco Sven-Goran Eriksson teria praticamente selado um acordo com a federação local, faltando apenas detalhes relacionados a salário. Só que o alemão Bernd Schuster surpreendeu a todos e veio a público nesta quarta-feira dizer que o anúncio como novo detentor do cargo é apenas questão de dias. E ainda tem o francês Philippe Troussier, que corre por fora.
Eriksson, que dirigiu a seleção da Inglaterra nas duas últimas Copas, revelou que esteve em contato com a federação marfinense há três semanas. Agora, cruza os dedos e não desgruda de seu celular à espera da resposta definitiva.
“O telefone está ‘quente’ por aqui”, disse o treinador. “Seria ótimo sentar no banco de reservas em mais uma Copa. É o maior evento esportivo do mundo, um grande festival de futebol durante um mês. É incrível fazer parte disso, como jogador e como técnico”.
Eriksson, no entanto, não canta vitória antes de ter um acordo definitivo. “Vamos ver o que acontece. Eu não recebi nenhuma confirmação ainda”.
Isto porque Eriksson teria engordado seu pedido salarial nos últimos instantes da negociação, aumentando seu cacife financeiro ao patamar que a Federação Marfinense de Futebol teria oferecido ao holandês Guus Hiddink: cerca de R$ 1,8 milhão por dois meses de trabalho.
Hiddink recebeu até lobby do astro Didier Drogba para assumir o cargo, mas preferiu recusar a proposta para terminar seus compromissos com a Rússia e assumir definitivamente a Turquia logo após a Copa.
Com o aumento salarial pedido por Eriksson, ganhou força a hipótese alçada de última hora por Bernd Schuster, que deu as caras para lembrar que nada está definido e que ele também está de olho na vaga. Não à toa, o ex-treinador do Real Madrid veio a público dizer que já havia praticamente se entendido com a direção dos Elefantes e que o anúncio é questão de dias.
Já o francês Bernard Troussier, que tem no currículo o comando das seleções do Japão, Nigéria, Catar e Marrocos, vinha sendo constantemente citado nas últimas semanas como possível substituto, mas aparentemente foi deixado de lado em detrimento de Eriksson e Schuster.
Os Elefantes estão sem técnico desde sua eliminação precoce na Copa Africana de Nações no começo do ano, quando o bósnio Vahid Halilhodzic foi demitido.
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