Top 5 - Os jogadores que só brilharam na Copa

Eles sentiram na pele o sonho de todo jogador de futebol. Disputaram uma Copa do Mundo. Mais do que isso. Conseguiram brilhar e entrar para a história na competição mais importante do mundo da bola. Depois, quando deveriam ocupar uma posição de destaque na elite do futebol, eles caíram de produção. O UOL Esporte conta o que aconteceu com cinco jogadores que entraram para a história das Copas do Mundo e depois não conseguiram mais apresentar um futebol de alto nível. Pelo menos, eles terão uma boa história para contar aos filhos e netos.

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Josimar brilhou em 1986, mas sucumbiu às drogas

Jorge Araújo/Folha Imagem

Ele foi a novidade do Brasil na Copa de 1986. O lateral-direito Josimar só carimbou o passaporte para o México por causa da saída de Leandro, que pediu dispensa em solidariedade a Renato Gaúcho, cortado por indisciplina. De ilustre desconhecido, ele virou a revelação do Mundial. Josimar se tornou titular na terceira partida do Brasil, diante da Irlanda do Norte. E não decepcionou. Marcou um golaço na vitória de 3 a 0, num chute de fora da área. Nas oitavas, ele repetiu a dose, marcando um dos gols na goleada por 4 a 0 contra a Polônia. Depois da Copa, não repetiu o brilho e sucumbiu às drogas.

Josimar entre os melhores laterais da Copa

Saiba como ele desbancou o titular Édson


Os seis gols da vida de Schillaci

Divulgação

A presença do atacante Totò Schillaci na lista de convocados da Itália para a Copa de 1990 foi inesperada. Mais surpreendente ainda foi o desempenho do atacante no Mundial. Ele entrou aos 36 minutos do segundo tempo do jogo contra a Áustria para fazer o gol da vitória por 1 a 0 na estreia dos italianos. Virou titular e artilheiro do Mundial, com seis gols, entrando para a história da ?Azzurra?, como é conhecida a seleção italiana. Depois do Mundial, nunca mais voltou a marcar pela Itália. Em 1991, saiu da Juventus e foi para a Inter de Milão, onde teve uma passagem discreta.

Saiba mais sobre o artilheiro da Copa do Mundo de 1990

Escale a sua seleção do Mundial. Com ou sem Schillaci


Salenko: o craque de um jogo

Patrick Hertzog/AFP

O atacante russo Oleg Salenko conseguiu colocar o seu nome na história do futebol em 90 minutos. Na goleada de 6 a 1 contra os Camarões, na Copa de 1994, nos Estados Unidos, Salenko fez cinco e se tornou recordista em Copas. Ele foi o jogador que mais fez gols num jogo do Mundial. A Rússia foi eliminada na primeira fase, mas o atacante dividiu a artilharia da competição com o búlgaro Hristo Stoichkov, com seis gols. Esse foi o único feito grandioso da carreira do russo, que teve uma passagem sem brilho pelo futebol espanhol e encerrou a carreira aos 31 anos, no futebol polonês.

De reserva da Rússia a artilheiro histórico

Russo virou recordista na Copa de 1994


O zagueiro-roqueiro que brilhou na Copa de 1994

Thomas Kienzle/ATP

Os Estados Unidos, anfitriões da Copa de 1994, tinham a missão de conquistar a simpatia de um país onde o futebol não tinha popularidade. Os donos da casa passaram para as oitavas e chamaram a atenção do público para o "soccer", como é conhecido o futebol nos Estados Unidos. Apesar da eliminação para o Brasil, os norte-americanos mostraram um estilo de forte marcação, com a marca do zagueiro Alexi Lalas. Depois da Copa, ele se tornou o primeiro norte-americano a disputar o Campeonato Italiano ao ser contratado pelo Padova. Mas voltou para o seu país no ano seguinte.

Brasil bateu Estados Unidos de Lalas

Veja as frases que marcaram a Copa


O gol "maldito" de Ahn Jung Hwan

Greg Baker/AP

O atacante Ahn Jung-Hwan virou herói da Coreia do Sul e carrasco da Itália ao fazer o gol de ouro na vitória de 2 a 1 nas oitavas-de-final da Copa de 2002. Mas a vingança veio no dia seguinte, quando o presidente do Perugia, onde ele atuava, o dispensou do clube da primeira divisão da Itália. Os sul-coreanos chegaram até a semifinal e Ahn foi um dos destaques do Mundial. Mas o gol contra a Itália, a maior glória da carreira de Ahn, também foi a sua maldição. Depois de deixar o Perugia, ele voltou ao futebol asiático e nunca mais atuou entre os principais clubes do mundo. Hoje, Ahn atua no futebol chinês.

Atacante entre os melhores da Copa de 2002

Ele foi demitido depois de eliminar a Itália


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