Top 5 - Os craques brasileiros que ficaram de fora da Copa

Em toda véspera de Copa do Mundo, a mesma história costuma se repetir no país do futebol. Depois do anúncio dos jogadores da seleção brasileira, sempre sobra aquele jogador que a imprensa especulava e a torcida pedia. Na Copa da África, a bola da vez é Ronaldinho Gaúcho. A volta das boas atuações no Milan não foram suficientes para convencer o técnico Dunga, que o deixou de fora da convocação para o amistoso contra a Irlanda, o último antes da lista definitiva. Com isso, as chances do craque ir para a Copa ficaram remotas. A inspiração de Ronaldinho deve dar lugar à transpiração de Júlio Baptista. O exemplo recente motivou o UOL Esporte a selecionar as cinco ausências mais lembradas dos craques brasileiros nas Copas.

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1930 - Rixa regional deixa o craque de fora

Divulgação

Uma divergência entre a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), formada por cariocas, e a Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA), fez com que os jogadores paulistas ficassem de fora da Copa do Mundo de 1930, no Uruguai. Entre eles, o primeiro craque do futebol brasileiro. O atacante Arthur Friedenreich tinha 38 anos, mas era um dos principais jogadores em atividade no futebol brasileiro. Autor do gol que deu o primeiro título da Copa América para o Brasil, em 1919, contra o Uruguai, Friedenreich marcou 554 gols em 561 partidas, e teve uma média de gols de 0,99 gol por partida.

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1978 - Todos queriam Falcão. Menos Coutinho

Arquivo Folha

Paulo Roberto Falcão era completo. O volante marcava, mas também subia ao ataque com eficiência, com assistências e gols. Ídolo do Inter, de Porto Alegre, ele foi o principal jogador nos títulos brasileiros de 1975 e 1976. Numa época em que a seleção era formada por jogadores em atividade no país, o colorado era um dos destaques. Mas o técnico Cláudio Coutinho, da seleção brasileira, fez o que ninguém esperava:deixou craque de fora da Copa de 1978, na Argentina. Em 1980, Falcão se transferiu para a Roma e se consagrou mundialmente. Na Itália, foi ídolo e ganhou o apelido de "Rei de Roma".

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1986 - Renato Gaúcho é cortado por indisciplina

Divulgação

O ponta-direita Renato Gaúcho era daquela espécie de jogadores imprevisíveis. Dentro e fora do campo. Em 1983, com apenas 20 anos, viu o mundo cair aos seus pés depois de conquistar o Mundial Interclubes. Renato fez os dois gols da vitória contra os alemães do Hamburgo, no Japão. Com seus dribles desconcertantes, ele também brilhou pela seleção. Depois de brilhar nas Eliminatórias, foi convocado para a Copa de 1986, no México. Mas não disputou o Mundial porque foi cortado pelo técnico Telê Santana, por indisciplina. O lateral Leandro pediu dispensa, em solidariedade ao amigo.

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1990 - Neto fez falta na Copa da Itália

Sergio Tomisaki/Folha Imagem

Em 1990, o meia Neto estava no auge da sua carreira. Com a camisa 10 do Corinthians, era o melhor jogador em atividade no país. A precisão com a perna esquerda deu origem a comparações a gênios consagrados, como Rivellino e Maradona. A convocação para a Copa da Itália era dada como certa, mas Neto ficou de fora da lista de convocados pelo técnico Sebastião Lazaroni. Naquele ano, o craque conduziu o Corinthians ao título brasileiro. Em 1991, depois do fracasso da seleção brasileira na Copa, Neto passou a ser convocado pelo técnico Paulo Roberto Falcão, que substituiu Lazaroni.

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1998 - Lesão tira Romário da Copa

Jorge Araújo/Folha Imagem

O sonho do penta na França, em 1998, passava pela dupla formada por dois ídolos que entraram para a história do futebol: Ronaldo e Romário. Mas o torcedor brasileiro não chegou a ver os dois juntos numa Copa do Mundo. Romário, o herói do tetra de 1994, sofreu uma lesão no tornozelo e foi cortado na véspera do Mundial. Quando o Brasil disputava a segunda fase, Romário já estava recuperado e empilhava gols pelo Flamengo. Mas era tarde demais. O título ficou com os franceses, que bateram o Brasil por 3 a 0 na final. E um ataque com Ronaldo e Romário ficou no imaginário do torcedor.

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