Top 5 - Excentricidades de torcidas durante as Copas do Mundo

Na última semana, o clima de Copa do Mundo tomou conta da África do Sul por causa do início da última fase de venda de ingressos que animou os fãs. A promessa de um evento mais lotado e animado faz a edição 2010 repetir o que, em geral, acontece.

Um espetáculo à parte, as torcidas ganharam fama ao longo dos anos por músicas, fanatismo e até violência. Agora, o UOL Esporte lista excentricidades das arquibancadas que ganharam fama fora dos estádios.

Touradas de Madri

Arquivo/Folha Imagem

Em 1950, o sucesso do time de Zizinho, Ademir de Menezes e Jair da Rosa Pinto inflamou a torcida brasileira. No Maracanã, o público carioca se empolgou seguidas vezes com as exibições, mas nada tão folclórico como a partida contra a Espanha, no quadrangular final do torneio. O Brasil vencia por 6 a 1 e estava a um passo do título, quando um grupo, munido de instrumentos musicais, começou a cantar a marchinha "Touradas de Madri", de João de Barro e Alberto Ribeiro. Em poucos instantes, todo o estádio entrou na brincadeira. Dias depois, porém, a festa virou decepção com a perda do título.

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Papelada na Argentina

Arquivo/EFE

Os famosos papéis picados são manias em campos argentinos, e sul-americanos em geral. Na história das Copas do Mundo, porém, eles só tiveram espaço em 1978, quando os "hermanos" sediaram o Mundial. A torcida, então, aproveitou e encheu os gramados de papéis picados, atrapalhando especialmente zagueiros e goleiros quando a ação estava próxima das duas áreas, causando estranhamento nos europeus. Hoje em dia, a já tradicional manifestação ganhou ainda mais espaço, e virou rotina para clubes brasileiros em jogos pela Copa Libertadores, por exemplo.

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A consagração da "ola"

Arquivo/AFP

"Onda", em espanhol, a palavra "ola" ganhou notoriedade mundo afora durante a Copa do México, em 1986. Naquele ano, torcedores maravilhados com as exibições de Maradona e companhia levantavam os braços de forma ordenada a ponto de "mexerem" com todo o estádio. O movimento virou mania, e ainda hoje é reproduzido em diversas partes do mundo, sempre exaltando uma boa atuação. A tradição é tão grande que uma universidade húngara dedicou um estudo ao caso, e concluiu que um grupo de 25 a 30 pessoas é suficiente para iniciar uma "ola" que percorra todo o estádio.

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A gritaria coreana

Arquivo/EFE

A campanha vitoriosa do time ajudou, mas a torcida sul-coreana em 2002 foi um espetáculo à parte, independente do que acontecia no gramado. Enquanto os co-anfitriões chegavam à semifinal, derrotados apenas pela Alemanha, a torcida se vestia de vermelho e fazia barulho nas arquibancadas, gritando "Dae-Han-Min-Guk" durante os 90 minutos. A festa chamou a atenção de todo o mundo, e virou cartão de visitas da seleção. Além disso, os fãs primavam pelo asseamento, já que limpavam todo o estádio após o fim da partida.

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Vuvuzelas na África

Alexandre Sinato/UOL Esporte

A festa dos sul-africanos ainda não começou, mas o exemplo da Copa das Confederações de 2009 foi um presságio do quanto o barulho da torcida deve ser incômodo. As chamadas vuvuzelas, que não passam de cornetas de plástico turbinadas, causaram estragos durante a competição preparatória para o Mundial. O incômodo foi tão grande que jornalistas europeus chegaram a pedir a proibição do objeto. Como se trata de uma tradição da torcida local, a vuvuzela foi autorizada a compor a trilha sonora da Copa do Mundo de 2010, quebrando o silêncio e a frieza de outras edições.

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