A festa que a torcida sul-africana promete fazer durante a Copa do Mundo, especialmente soprando as famosas e polêmicas vuvuzelas, preocupa o professor De Wet Swanopoel. Responsável por uma pesquisa realizada pela Universidade de Pretoria sobre o tema, ele está ressabiado quanto às consequências que as barulhentas cornetas podem causar.
O especialista sul-africano diz não recomendar que ninguém, mesmo usando protetores auriculares, se exponha a níveis de som superiores a 137 decibéis. A equipe coordenada por Swanopoel constatou um índice máximo de 140 decibéis em uma partida do Campeonato Sul-Africano, com 30 mil torcedores.
Para a estreia da seleção anfitriã da Copa de 2010, o técnico Carlos Alberto Parreira já disse esperar 90 mil torcedores “soprando suas vuvuzelas o mais alto possível”. Mas Swanopoel é mais cauteloso.
“As vuvuzelas são um ícone da cultura futebolística sul-africana, mas a proteção dos espectadores dos jogos deve ser o mais importante”, alertou Sanopoel, em entrevista ao jornal South African Star. “A intensidade excede – e muito – os níveis de barulho em uma construção ou em minas, que são de aproximadamente 85 decibéis”, acrescentou.
Durante as aproximadas duas horas de uma partida de futebol, a média de som se manteve acima dos 100 decibéis. Entretanto, é recomendado que uma pessoa fique exposta a esse índice sonoro por, no máximo, 15min por dia.
As vuvuzelas já foram motivo de crítica durante a Copa das Confederações, e chegou-se a ser pedido que as cornetas fossem proibidas durante as Copas. Danny Jordaan, diretor-executivo do Comitê Organizador do Mundial na África do Sul, disse recentemente que os instrumentos não serão vetados.
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