Confiante, técnico da Costa Rica diz não ter limite para time na Copa

Carlos Madeiro

Do UOL, no Recife

Seleção Costarriquenha de Futebol
Seleção Costarriquenha de Futebol

Apesar de reconhecer ter sido a zebra da primeira fase e que não se sente favorito, o técnico costarriquenho Jorge Luis Pinto diz que, a partir de agora, não há "limite" para o sonho. Nesse domingo, às 17h, na Arena Pernambuco, a seleção enfrenta a Grécia pelas oitavas-de-final.

"Não temos um limite fixo. Não posso dizer até onde vamos, mas estamos consciente de que queremos chegar bem longe. Chegamos com o sobrenome de zebra, surpreendemos o mundo, mas confiávamos que poderíamos fazer as coisas bem feitas", disse, na entrevista coletiva na véspera do jogo.

Apesar de sonhar alto, o técnico rechaçou o favoritismo e prega respeito ao time grego. "Não somos favoritos. Vamos enfrentar uma grande seleção. É uma seleção que sabe defender bem, que tem contra-ataque. São jogadores experientes, que jogaram na Europa. O que eles fizeram contra a Colômbia, Costa do Marfim e Japão mostra um time agressivo, que sabe se defender e de bom nível técnico", explicou.

Luiz Pinto ainda disse que espera que o time tenha tranquilidade para furar o bloqueio grego e alertou para que os jogadores ignorem a pressão criada pelo bom futebol na primeira fase. 

"A pressão não foi criada por nós. Queremos ganhar, nos entregar ao máximo, disputar com a Grécia. Queremos estar estáveis emocionalmente, mas temos de ser realistas de que podemos vencer", disse.

Para o duelo desse domingo, os costarriquenhos esperam contar com a torcida do seu país e também dos brasileiros. "Estamos muito felizes de estar aqui. No Recife nos sentimos em casa e esperamos a mesma sorte que tivemos contra a Itália", afirmou.



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