Suzana Werner e agente de Neymar dão dicas para familiares de jogadores

Ricardo Perrone

Do UOL, em São Paulo

Júlio César, goleiro brasileiro
Júlio César, goleiro brasileiro

A véspera da abertura da Copa do Mundo no Brasil foi dia de familiares dos jogadores da seleção brasileira quebrarem a cabeça para definirem a melhor estratégia para chegar ao estádio do Corinthians nesta quinta, quando, às 17h (horário de Brasília), a seleção enfrenta a Croácia na abertura da Copa do Mundo. O jogo terá acompanhamento em Tempo Real pelo Placar UOL Esporte.

A maioria não conhece a Zona Leste de São Paulo e estava preocupada com as alardeadas dificuldades para ir de carro ao estádio. A Fifa, o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo mantiveram a orientação para os torcedores usarem trem e metrô mesmo no auge da greve dos metroviários.

"Nós queríamos ir de carro, mas não sabemos onde vamos poder estacionar porque soubemos que só os veículos da Fifa vão poder chegar perto do estádio. Por isso, devemos ir de táxi", disse Wilson José Felipe Júnior, amigo do zagueiro Maicon que vai ao estádio no mesmo grupo em que estará a mulher do lateral.

Uma das estratégias mais inusitadas foi indicada justamente para a mulher de Maicon. Ela ouviu de Suzana Werner, casada com Júlio César, que terá que andar pelo menos 20 minutos por causa do bloqueio das ruas para veículos. E que, assim, deve usar tênis no lugar de sapato com salto para ter uma caminhada mais confortável.

Sem conhecer a região do estádio, o grupo de 15 parentes e amigos do atacante Fred vai ao Itaquerão numa van alugada, com direito a motorista. Dessa forma, eles evitam o risco de se perder na região, temor que o agente de Neymar, Wagner Ribeiro, não tem. Ele era assíduo frequentador das categorias de base do Corinthians que funcionavam no local em que foi erguida a arena. O empresário planeja conduzir parentes do jogador ao estádio.

Além de não saberem chegar à arena, alguns familiares de atletas temem enfrentar protestos perto do estádio. Integrantes dos estafes de dois jogadores afirmaram ao UOL Esporte que os parentes deles serão protegidos por seguranças, mas alegaram que normalmente eles andam com guarda-costas.

Outra preocupação de jogadores e familiares nos últimos dias foi com ingressos. Depois de muito negociar com a CBF, cada atleta teria direito a 15 ingressos, sendo cinco de graça e ainda a possibilidade de comprarem duas entradas para camarotes. Inicialmente, eles ficariam com 13 bilhetes.

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