Greve do metrô preocupa população, mas não abertura da Copa, diz Marin

Ricardo Perrone

Do UOL, em São Paulo

José Maria Marin, presidente da CBF
José Maria Marin, presidente da CBF

Após Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, afirmar que não há um plano B para o caso de a greve dos metroviários não terminar até a abertura da Copa do Mundo, José Maria Marin, presidente do COL e da CBF, minimizou o problema.

"Não vou dizer que não estou preocupado, a greve preocupa toda a população. Agora, em relação ao futebol estou tranquilo. No amistoso da seleção brasileira [contra a Sérvia, na última sexta] tivemos 67 mil pessoas no Morumbi com chuva e greve. Se tivesse espaço, teríamos 150 mil pessoas", afirmou Marin, sustentando que a paralisação não atrapalhou o jogo e que eventualmente não atrapalhará a primeira partida da Copa.

A declaração do dirigente foi dada ao final do Congresso da Conmebol, a confederação sul-ameriacana, nesta segunda em São Paulo. Horas antes, Valcke havia dito que não há outra forma de se chegar ao estádio do Corinthians, palco da abertura, que não seja o transporte público.

A entrevista coletiva da entidade sul-americana também foi marcada pela irritação do presidente da entidade, Eugenio Figueiredo, ao ser indagado sobre a suposta compra de votos pelo Qatar para sediar a Copa de 2022. "Fico assombrado com a imprensa esportiva que não fala sobre esporte. Se você quiser falar de esporte, estamos aqui para responder. Mas se quiser falar de questões políticas e sindicais, não estamos preparados para falar", afirmou o dirigente.

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