BNDES assina financiamento para Arena da Baixada, 1º para estádio particular da Copa
Vinicius Konchinski*
Do UOL, no Rio de Janeiro
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Arena
Arena da Baixada: obra foi uma das últimas a começar e segue atrasada
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) assinou o primeiro contrato para financiar as obras de um estádio particular para a Copa do Mundo 2014: agora a Arena da Baixada, em Curitiba, já pode começar a receber os R$ 131 milhões do empréstimo.
O contrato foi assinado no dia 13 deste mês, mas não havia sido divulgado. Ao todo, as obras da Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR, estão estimadas em R$ 183 milhões. O dinheiro do financiamento faz parte do ProCopa Arenas, linha de crédito especial do BNDES para financiar a construção de estádios nas cidades-sede para a Copa do Mundo 2014.
Quem toma o empréstimo é o governo do Estado do Paraná, que repassará a verba para o Atlético-PR, gestor da obra. A previsão de entrega do estádio reformado é para março de 2013.
Fila no banco
Além do Atlético-PR, o Corinthians e o Internacional pleiteiam o financiamento do BNDES para a construção de seus estádios em São Paulo e Porto Alegre, respectivamente. Os dois clubes, no entando, ainda não conseguiram se adequar às exigências do BNDES para a liberação do crédito.
O Corinthians quer um financiamento de R$ 400 milhões pelo ProCopa Arenas. A construção do estádio do Corinthians, o Itaquerão, deve sair por cerca de R$ 1 bilhão. Já o Internacional espera conseguir R$ 277 milhões do BNDES. Dos estádios construídos ou reformados pelo poder público, apenas o de Brasília não conta com financiamento BNDES.
Inicialmente, todos os interessados em participar do ProCopa Arenas deveriam ter entregue os projetos com todas as especificações pedidas pelo banco até dezembro de 2011. Como os clubes e alguns governos estaduais e municipais não conseguiram cumprir o prazo, ele foi prorrogado até o dia 31 de dezembro deste ano. O ProCopa Arenas cobre até 75% do valor da construção e reforma de estádios para a Copa do Mundo de 2014, até o teto de R$ 400 milhões.
* Colaborou Aiuri Rebello, do UOL em São Paulo.