Quatro jogadores chamados para defender a seleção argentina no jogo de volta do Superclássico das Américas, nesta quarta-feira, atuam no Brasil. Martínez, do Corinthians, Guiñazu, do Inter, Barcos, do Palmeiras e Montillo, do Cruzeiro, conhecem mais de perto os rivais. Por isso, o corintiano vê sua seleção em vantagem. O quarteto de 'infiltrados' passará informações privilegiadas ao técnico Alejandro Sabella.

O Superclássico tem por base a formação de times locais. Brasileiros e Argentinos precisam estar atuando em um dos dois países para fazerem parte das seleções. Neste ponto os 'hermanos' levam vantagem pela quantidade de atletas 'infiltrados' no Brasil.

"Conhecer o adversário é sempre uma vantagem. Temos jogadores que atuam no futebol brasileiro e isso pode ser importante na hora de saber como o adversário vai se comportar. Vamos tentar passar as informações necessárias. Mas o time do Brasil tem grandes jogadores e certamente nos trará dificuldades", disse Martínez quando desembarcou em Buenos Aires.

Conhecidos dele são três: Fábio Santos, Ralf e Paulinho, todos atuam no Corinthians. Já Guiñazu terá em Damião o único colega no lado oposto. Nos outros casos, Barcos e Montillo, não há colega de time que seja oponente no Superclássico. Palmeiras e Cruzeiro não tem representantes na seleção brasileira.

"São muitos jogadores de qualidade no Brasil, certamente conhecemos um ou outro que são colegas e a maioria como adversários. Não tenho dúvida que faremos um grande jogo na quarta-feira", completou o corintiano.

 O jogo de volta do Superclássico das Américas está marcado para a próxima quarta-feira, em La Bombonera, às 22h (horário de Brasília). O time argentino se apresenta nesta segunda e treina no fim da tarde, enquanto a  delegação brasileira só chega a Buenos Aires na terça-feira à noite. No duelo de ida o Brasil venceu por 2 a 1 no estádio Serra Dourada.