Governo de SP nega que tenha desistido de viabilizar arquibancada do Itaquerão

Gustavo Franceschini

Do UOL, em São Paulo

  • DIVULGAÇÃO/ODEBRECHT

    Partes envolvidas negam qualquer tipo de problema na construção da arquibancada móvel do Itaquerão

    Partes envolvidas negam qualquer tipo de problema na construção da arquibancada móvel do Itaquerão

O Governo do Estado de São Paulo, consultado pelo UOL Esporte, negou a informação, publicada nesta quarta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que teria desistido de bancar os cerca de R$ 70 milhões pela arquibancada móvel do Itaquerão. Por e-mail, a assessoria de imprensa da administração de Geraldo Alckmin disse que o planejamento para o assunto segue o mesmo de meses atrás.

"O Governo de São Paulo se comprometeu a viabilizar as arquibancadas temporárias necessárias para a abertura, e estuda diversas alternativas para resolver essa questão. O valor deste investimento não está definido", disse o Governo, que não concorda com a previsão de R$ 70 milhões da Odebrecht, que toca o restante da obra.

Nesta quarta, a coluna da jornalista Sonia Racy publicou que o Governo teria decidido que não pagaria mais a obra. "São Paulo já vai ter de arcar com a recepção de 32 chefes de estado, segurança, transporte, alojamento e festas", disse Luis Paulo Rosemberg, diretor de marketing do Corinthians, ao jornal.

A leitura do Governo Estadual, transmitida por sua assessoria de imprensa, é de que a promessa feita por Alckmin foi de "viabilizar", e não "custear" a arquibancada. Dessa forma, poderia ajudar buscando parceiros no mercado para viabilizar a obra.

O Corinthians, diante da repercussão da notícia, também decidiu se manifestar. "A direção do Sport Club Corinthians Paulista vem a público afirmar ter certeza de que o Governo do Estado manterá seu compromisso de prover as arquibancadas temporárias para a adequação da Arena Corinthians às necessidades da FIFA, para que lá se realize a abertura da Copa", disse o clube, que também deixou no ar a possibilidade do investimento não ser direto.

"Caso a solução definida pelo Governo seja a de buscar apoio no setor privado para as  despesas correspondentes, o Corinthians estará empenhado em apoiar a iniciativa, colaborando para fazer do empreendimento uma oportunidade atraente de exposição de marcas", concluiu o clube.

A promessa foi feita quando a Fifa e o Comitê Organizador da Copa de 2014 aprovaram o projeto do Itaquerão com 68 mil pessoas. Para chegar a tal capacidade, o estádio precisaria dos assentos móveis e o Governo Estadual, interessado em ter na capital paulista o jogo de abertura do Mundial, se colocou à disposição para bancar os custos. 

As obras do Itaquerão
As obras do Itaquerão

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