Com influência pífia na seleção, Superclássico de 2011 teve Oscar como maior beneficiado
Paulo Passos e Renan Prates
Do UOL, em São Paulo
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Leonardo Soares/UOL
Meia-atacante Oscar estreou pela primeira vez na seleção no Superclássico das Américas de 2011
Reedição da antiga Copa Roca, o Superclássico das Américas voltou no ano passado para também possibilitar aos técnicos das seleções brasileira e argentina fazer experiências somente com atletas que atuem em ambos os país. Mas o que se viu em relação às análises do técnico Mano Menezes foi uma influência pífia da edição de 2011 no seu time considerado titular. Apenas o meia Oscar realmente se beneficiou com a convocação.
OS OITO REMANESCENTES DO ÚLTIMO SUPERCLÁSSICO
Jefferson (Botafogo) | |
Dedé (Vasco) | |
Rhodolfo (São Paulo) | |
Réver (Atlético-MG) | |
Ralf (Corinthians) | |
Paulinho (Corinthians) | |
Lucas (São Paulo) | |
Neymar (Santos) |
Oscar foi chamado para o primeiro Superclássico realizado em Córdoba, na Argentina. Apesar do pouco empolgante empate sem gols, ele entrou no segundo tempo no lugar do meia flamenguista Renato Abreu e agradou a Mano Menezes.
Desde então, Oscar passou a figurar nas listas seguintes de Mano para os amistosos contra Costa Rica, México, Gabão e Egito. Ele foi uma das principais referências ofensivas da seleção na campanha da prata olímpica neste ano, e continuou a ser chamado mesmo após a transferência do Inter para o Chelsea em julho.
Com as constantes lesões de Ganso e a demora para o meia definir o seu futuro, Oscar ganhou chance como titular e não decepcionou. Hoje, tem formado ao lado de Neymar e Lucas o trio de jovens que deve conduzir o ataque do Brasil na Copa do Mundo de 2014.
Uma prova do pouco valor do Superclássico de 2011 para a seleção brasileira é a atual fase de alguns convocados naquela ocasião. Nomes como o do meia Cícero e Casemiro (São Paulo), além do próprio Renato Abreu, sequer são titulares dos seus respectivos clubes.
Na convocação que fez após a expressiva goleada contra a China para a primeira partida da edição 2012 do Superclássico, Mano mudou 14 nomes em relação ao time convocado para o jogo de Belém em 2011, onde o Brasil ficou com a taça.
"O critério é de continuidade para alguns, tentando não ampliar tanto. Mas obedecendo os jogadores que vêm se destacando no Campeonato Brasileiro. A lista foge um pouco das caracteriíticas da seleção completa, mas é uma boa relação para estes dois jogos para a Argentina", justificou o treinador.