Blatter volta atrás e nega ter dito que Alemanha comprou o Mundial de 2006

Das agências internacionais

Em Berlim (Alemanha)

  • EFE/Mario Ruiz

    Blatter publicou uma carta no jornal alemão para esclarecer suas declarações do final de semana

    Blatter publicou uma carta no jornal alemão para esclarecer suas declarações do final de semana

O suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, se corrigiu e voltou atrás nas suas declarações do final de semana quando deu a entender que a Alemanha "comprou" o Mundial de 2006, garantindo que "não existem provas" disso.

Aproveitando a reunião da Fifa em Zurique, onde a cúpula da entidade está reunida para discutir um novo regulamento de ética, Blatter publicou uma "carta aberta para a população da Alemanha" no jornal alemão Bild.

Sobre suas polêmicas declarações no final de semana escreve que "demonstram que na concessão dos Mundiais sempre se podem encontrar alguma razão para a criação de teorias da conspiração. Inclusive na relação com a Alemanha, que ofereceu um Mundial perfeito".

"Um sonho de verão extraordinário  que o país pode estar orgulhoso. Não acredito em teorias conspiratórias, sem efeito", afirmou Blatter,  que sofre com uma série de críticas na Alemanha, que o relacionam com o fantasma da corrupção.

"Enquanto não existam provas concretas de que a concessão de qualquer Mundial tenha algo errado, se deve contar com a legalidade da eleição. Isto é tão válido para a Alemanha como para os demais países. Este é o núcleo da minha mensagem", assinala o presidente da Fifa

A resposta de Blatter aconteceu após Franz Beckenbauer, responsável pelo Comitê Organizador do Mundial de 2006, rechaçar energeticamente as insinuações do suíço.

"É incompreensível as declarações de Sepp Blatter. O decisivo foi o voto fechado dos europeus a nossa favor", rebateu o ídolo alemão.

Joseph Blatter
Joseph Blatter

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