11/07/2010 - 07h00

Alemanha sai 'em vantagem' para 2014, mas terá de aprimorar performance no fim

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • Schweinsteiger, estrela em 2010, deve manter seu posto no Brasil, mas precisa crescer na fase final

    Schweinsteiger, estrela em 2010, deve manter seu posto no Brasil, mas precisa crescer na fase final

A Alemanha poderia ser a mais jovem campeã da história das Copas. Terminou na terceira colocação, foi aplaudida por isso e agora sai “em vantagem” na briga pelo título de 2014, já que tem uma base consolidada para lapidar em quatro anos. No caminho, porém, terá de aprimorar sua performance na reta final dos Mundiais, grande empecilho histórico para os germânicos.

Schweinsteiger e companhia têm 24,8 anos de idade, e compõem a Alemanha mais jovem da história das Copas. Contando apenas os titulares, os comandados de Joachim Low somam 24,6 anos. Dos 23 que foram à África do Sul, somente três ultrapassam a marca dos 30: Friedrich (30), Klose (32) e Butt (36).

Com o técnico próximo de uma renovação, que chegou a ser anunciada pelo jornal Bild, a Alemanha deve manter a base para os próximos anos. Boateng, Özil e Müller, por exemplo, têm 21 anos cada.

Neuer, Lahm, Mertesacker, Khedira, Schweinsteiger e Podolski, por sua vez, não passam de 26 anos. Ballack, que não jogou o Mundial por lesão e tem 33, ainda é uma exceção no grupo. Sua volta, inclusive, pode gerar tensão pela braçadeira e capitão, já que Lahm quer continuar no posto.

O possível entrevero entre as duas estrelas, porém, não é o principal problema a ser enfrentado pela Alemanha. A Copa de 2010 marcou a 12ª presença germânica entre os quatro melhores, número recorde na história dos Mundiais.

Só que, com três títulos, a Alemanha também tem um aproveitamento pior que Brasil e Itália, seus rivais diretos no quesito, com dez e oito semifinais, respectivamente. Os germânicos são, por exemplo, recordistas em derrotas em finais, com quatro, ao todo.

Nas últimas edições, os alemães mantiveram o retrospecto. Em 2002, o desacreditado time de Kahn, Ballack e Klose foi à final, mas caiu diante do Brasil de Ronaldo por 2 a 0. Há quatro anos, em casa, parte da geração atual estava em campo quando o time comandado por Jurgen Klinsmann perdeu por 2 a 0 para a Itália, na prorrogação.

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