Abreu quer afastar imagem de "louco" após cavadinha contra Gana

O uruguaio Sebastián Abreu, autor do pênalti que classificou o Uruguai para as semifinais da Copa do Mundo, se defendeu da imagem de “louco” neste domingo. A cavadinha contra Gana, que encerrou longo jejum da Celeste Olímpica no torneio, foi comparada com a jogada de Zidane pelo atacante do Botafogo. O francês usou a mesma forma de bater na bola para enganar Buffon, na final da Copa-2006, contra a Itália.

“Como foi descrito o pênalti de Zidane? Louco? Não, mágico. E porque o de Abreu não pode ser classificado assim?”, questionou o jogador. “Era uma decisão que tive que tomar, buscando sempre o benefício da equipe e para que a bola entre”, explicou Abreu.

O técnico da seleção uruguaia, Óscar Tabarez, pediu para que Abreu fosse o terceiro batedor. Entretanto, o atacante pediu para cobrar o quinto. O jogador também ressaltou o orgulho e prazer que sente ao ver o Uruguai na semifinal e com chances de conquistar o título mundial.

“Se ainda estamos dançando, o melhor é continuar com a dança”, brincou o atleta, antes de destacar que o Uruguai tem tradição e que a Holanda deve se preocupar na semifinal. “No futebol, nossa palavra é levada em conta”, comentou.

Uruguai e Holanda se enfrentam nesta terça-feira, às 15h30 (horário de Brasília), na Cidade do Cabo, por uma vaga na grande decisão da Copa do Mundo de 2010.

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