Jornais argentinos reproduzem a vitória contra o México |
O gol irregular marcado por Carlos Tevez, que abriu o caminho da vitória da Argentina sobre o México por 3 a 1 neste domingo, foi o principal ponto abordado pela imprensa dos dois países. As publicações reconheceram que a jogada foi fundamental para determinar o decorrer da partida e a classificação da Albiceleste para as quartas de final da Copa do Mundo.
O Olé celebrou “Os gols do povo”, referindo-se a Carlos Tevez – considerado “o jogador do povo” pelo técnico Diego Maradona. “O [primeiro] gol, em claro impedimento, descontrolou o México e deu confiança à seleção, que a partir daí começou a ser outra. Houve mais tranquilidade e o time demonstrou seu poder de fogo”, descreveu a publicação em seu relato da partida.
“Contundente e letal, Argentina passou pelo México e já está nas quartas de final”, estampou o Clarín, sem deixar de lado o tom crítico. “Sem argumentos futebolísticos, a Argentina aproveitou um presente do árbitro e de seu assistente para encontrar o alívio. Sem a intenção de colocar panos frios nesta felicidade, ainda faltam três passos, mas sabendo que ninguém devolve os presentes no mundo do futebol”, descreveu.
O La Nación seguiu a mesma linha e classificou o erro da arbitragem como “decisivo” para o jogo. “O jogo se abriu mais por uma virtude externa do que por mérito próprio. As falhas involuntárias, primeiro do árbitro Roberto Rosetti e depois de Ricardo Osório, facilitaram o caminho para a vitória”, analisou.
A imprensa mexicana também destacou o erro cometido pela arbitragem ao validar o gol de Tevez. “As falhas defensivas se pagam caro, e as do juiz também. Festa para a Argentina e tristeza para o México. Os argentinos não jogaram bem, mas aproveitaram todos os presentes: os do árbitro Roberto Rosetti e os da defesa mexicana”, afirmou o La Crónica.
O Mediotiempo lamentou o resultado. “Não houve vingança. Como na Alemanha, em 2006, a Argentina voltou a eliminar o México, um verdadeiro déjà vu. Desta vez, com o 3 a 1, a Albiceleste se classificou para as quartas de final.”
O diário El Universal também comentou a sensação de ‘filme repetido’. “Quando menos merecia, a Argentina definiu a rota do triunfo com um claro gol em posição adiantada. Era tão claro que nem precisava ver pela televisão. Depois do erro grosseiro de Rosetti, Osório o imitou e falhou feio”, comentou a publicação, referindo-se ao lance do segundo gol argentino.
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