23/03/2010 - 10h21

Inverno sul-africano preocupa técnico de Portugal antes da Copa

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • Rival do Brasil, português Carlos Queiroz diz rezar para que ninguém se machuque no seu time

    Rival do Brasil, português Carlos Queiroz diz rezar para que ninguém se machuque no seu time

Carlos Queiroz, de 57 anos, já trabalhou na África do Sul e chegou a classificar os “Bafana Bafana” para a Copa do Mundo de 2002. Oito anos depois, ele está à frente de Portugal, rival do Brasil na primeira fase do Mundial de 2010, e prepara seu retorno ao país africano, desta vez para um desafio ainda mais importante. E ele espera usar a experiência que teve no passado a fim de preparar o time de Cristiano Ronaldo a se adaptar ao clima de lá.

Diferente da imagem estereotipada que se tem do continente africano, o inverno da África do Sul pode ter temperaturas em torno de cinco graus. “Estou familiarizado com o ambiente da África do Sul durante o inverno. Ainda tenho memórias e preocupações que estou tentando organizar para ter certeza de que Portugal não terá surpresas quanto a isso”, revelou Queiroz ao site oficial da Fifa.

“Há preocupação com algumas questões. Temos que planejar como os jogadores chegar para a pré-temporada, como eles vão começar o treinamento, quando viajarão. Preparar o time com esses diferentes estágios envolvidos é difícil”, explicou o técnico de Portugal.

Mas a maior preocupação de Queiroz é aquilo que pode ser o maior pesadelo na vésperas de uma Copa: “Eu diria que o momento é de rezar para que os jogadores não se machuquem, esta é a coisa mais importante. Porque, uma vez que você tem uma figura clara sobre a situação do seu time e visualiza o futuro sobre ele, é importante que todos estejam em boa forma quando se apresentarem”.

Queiroz aproveitou para minimizar os últimos resultados da seleção portuguesa, que jogou mal para vencer um amistoso contra a China e precisou de uma repescagem contra a Bósnia para se garantir na Copa. “Sempre acreditamos que Portugal está no caminho certo. Minha impressão clara é a de que os primeiros dois ou três resultados não são um atestado da qualidade do time”, comentou.

Quanto à sua convocação final para a Copa, Queiroz disse estar aberto a mudanças: “Temos um apanhado de 40 jogadores que estamos observando atentamente. A base do time não vai mudar muito. Mas é claro que as portas estão abertas. Estamos sempre prontos para chamar os melhores jogadores, que estão atuando bem e que se entregam pelo país”.

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