Data de Nascimento | 20/07/1955 |
Nacionalidade | Camaronesa |
Local de nascimento | Dizangue |
Altura | 1,83m |
Peso | 80kg |
Participações em Copa | 3 (1982, 1990 e 1994) |
Título em Copa |
Thomas Nkono é considerado por alguns o melhor goleiro que o continente africano já produziu. Os elogios vêm de toda parte, e por vezes atletas de até mais fama do que ele, como Gianluigi Buffon. O italiano conta que passou a desejar a carreira de arqueiro após ver Nkono em ação na Copa de 90, na Itália.
Na ocasião, o jovem Buffon tinha apenas 12 anos de idade quando Nkono dava show debaixo das traves. A seleção de Camarões passou da fase de grupos sem levar um gol sequer, e só caiu diante da Inglaterra nas quartas de final.
Mas a fama do goleiro veio muitos anos antes. Quando ainda jogava no futebol camaronês, atuando pelo Canon Yaoundé, a revista France Football já havia lhe concedido a Bola de Ouro Africana por suas defesas espetaculares, num estilo que segundo o próprio Nkono era mais instintivo, jogado de acordo com a inspiração do dia.
Nkono recebeu novamente a Bola de Ouro Africana em 1982, mas desta vez com muito mais holofotes apontados para ele: na Copa do Mundo da Espanha, os Leões Indomáveis ficaram muito próximos de se classificar para a segunda fase do torneio, após terminarem a primeira fase com três empates e apenas um gol sofrido, contra a Itália, seleção com a qual empataram em número de pontos e saldo de gols, mas perderam na quantidade de gols marcados (2 a 1). Logo em sua primeira Copa, os camaroneses quase eliminaram a equipe que se sagraria campeã semanas depois.
O goleiro foi o grande destaque da seleção camaronesa na Copa de 82, o que lhe valeu uma transferência para o Espanyol de Barcelona, clube por onde atuou durante nove anos. Seu maior feito jogando pela equipe espanhola foi chegar à final da Copa da UEFA de 1988, ápice da ascensão do Espanyol nos anos 80. Porém, o título escapou por muito pouco: os catalães perderam nos pênaltis para o Bayern Leverkusen.
Depois disso, Nkono ainda jogou em clubes de menor expressão na Catalunha (Sabadell e L’Hospitalet) e até mesmo no Club Bolívar, da Bolívia, onde encerrou a carreira de jogador em 1996.
Nkono passou a fazer parte da comissão técnica da seleção camaronesa como treinador de goleiros desde 1997, ficando no cargo até 2003 e depois retornando em 2007.
Foi como treinador de goleiros que Nkono se viu envolvido na maior polêmica de sua carreira: em 2002, durante a Copa Africana de Nações (torneio que, inclusive, já havia ganhado em 1984), ele foi detido pela polícia do Mali acusado de fazer magia negra antes da semifinal contra a equipe da casa. Na confusão, Nkono teve de deixar o estádio e não pôde assistir a final, vencida pelos camaroneses.
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