Comentarista, dirigente, 'embaixador'. Por onde andam os pentacampeões?
Do UOL, em São Paulo
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Shaun Best/Reuters
Há 12 anos, o Brasil conquistava seu último título em Copas do Mundo. A trajetória até o pentacampeonato foi dura, incluindo até uma eliminação de Copa América, em 2011, em uma derrota por 2 a 0 para Honduras.
Naquele momento, boa parte do crédito pelo sucesso ficou com Luiz Felipe Scolari, o mesmo que comanda a equipe na Copa de 2014. Ele foi coroado o responsável por organizar o time superando todas as controvérsias surgidas ao longo do caminho. A grande polêmica da convocação foi a ausência de Romário. Felipão preferiu Ronaldo e Rivaldo. Mas com um grupo fácil na primeira fase (Turquia, Costa Rica e China), a equipe foi se fortalecendo e chegou às oitavas de final no ponto, vencendo a Bélgica por 2 a 0. Depois, o Brasil venceu Inglaterra e Turquia, e finalmente chegou à final para encarar a Alemanha.
A escalação daquele jogo tinha Marcos, Lúcio, Edmílson, Roque Júnior, Cafu, Gilberto Silva, Kleberson, Ronaldinho Gaúcho (substituído por Juninho), Roberto Carlos, Ronaldo (substituído por Denilson) e Rivaldo. Os dois gols do Brasil aconteceram em jogadas envolvendo Rivaldo e Ronaldo, aos 22 e 34 minutos do segundo tempo. Ao fim, Cafu levantou a taça, único jogador a disputar três finais seguidas de Copas e capitão da seleção.
Mais de uma década depois, alguns dos 13 jogadores que entraram em campo neste jogo ainda estão na ativa, caso de Ronaldinho Gaúcho e Kleberson. Eles são também os dois mais jovens a terem pisado o gramado de Yokohama. Já Ronaldo abraçou totalmente a carreira corporativa, mas se manteve perto do futebol jogado como comentarista. A TV atraiu ainda Edmílson, Denílson e Gilberto Silva, mas não Marcos, que chegou a receber propostas na época da aposentadoria.
O grupo seguiu caminhos diversos, mas alguns deles ainda conseguem viver apenas se utilizando da imagem de "jogador do penta".