O Maracanã foi palco da revolta dos uruguaios com a punição a Luiz Suárez, suspenso por nove  jogos e banido do futebol por quatro meses pela Fifa por causa da mordida que deu no italiano Giorgio Chiellini, Como o UOL Esporte antecipou na sexta-feira (27), dezenas de torcedores entraram no estádio com uma máscara de Suárez. 

Apesar de a Fifa ter dito ao UOL Esporte que liberaria a máscara, algumas foram apreendidas na entrada do estádio. Segundo a entidade, a ordem para a apreensão não partiu dela. Foi possivelmente iniciativa de seguranças do estádio.

Uma faixa, com as palavras "Fifa, estamos aqui", foi aberta em um dos setores que concentravam uruguaios no Maracanã. Embora esse tipo de manifestação seja proibida, os seguranças no estádio apenas observaram e não recolheram o material.

Uma outra faixa, dizendo "E a mordida do Blatter", ilustrada com uma imagem do presidente da Fifa comendo dinheiro, também foi aberta no estádio.

Os torcedores obtiveram as máscaras nos sites do clube Nacional e nos jornais "El Pais" e "El Observador". Os três colocaram imagens de Suárez à disposição para serem impressas no formato de máscaras. 

Os colombianos também não ficaram alheios ao gesto de Suárez, desde já uma dos mais emblemáticos desta Copa. Três amigos trouxeram para o Maracanã "focinheiras" nas cores da Colômbia. Eles compraram o objeto no Rio mesmo e os decoraram com fitas vermelhas e amaralas.  

Em maioria absoluta no estádio, os colombianos calaram os uruguaios. Depois do segundo gol, houve um princípio de briga entre torcedores dos dois países, logo apartada. Na sequência, os colombianos começaram a gritar para os rivais: "Fuera! Fuera!. Os brasileiros no Maracanã se juntaram na cantoria com gritos de "eliminado!" para a seleção do Uruguai.

*Colaborou Rodrigo Mattos