Corpo de operário morto no Itaquerão é transladado para Fortaleza

Do UOL, em São Paulo

O corpo do operário Ronaldo Oliveira Santos, 44 anos, morto nesta quarta-feira após a queda de um guindaste de 1,5 mil toneladas na obra de construção do Itaquerão, será transladado para Fortaleza nesta madrugada. Ronaldo trabalhava para a Conecta Engenharia. Casado, era pai de uma filha.

O operário morreu enquanto cochilava em uma área atingida pela queda da peça metálica. Em entrevista coletiva, o ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez falou sobre o acidente nas obras do estádio Itaquerão e disse que Ronaldo estava cochilando em um lugar que não devia.

"Nós lamentamos muito, estamos muito tristes. Todo cidadão no Brasil está. Tomamos todos os cuidados, mas fatalidades existem e infelizmente participamos dessa hoje. Queria que entendessem a dor que estamos sentindo. Vitimas não voltam, mas as famílias vão ter todo o suporte. Um estava no caminhão participando da operação do guindaste. Um outro cidadão estava na hora de descanso, em um túnel e ninguém viu. Ele mesmo sabia que não deveria estar lá. Ele estava cochilando, não deu tempo de sair", afirmou.

O operário estaria na hora de almoço e foi a um local mais reservado para descansar antes de retornar ao trabalho.

ITAQUERÃO TINHA INAUGURAÇÃO PREVISTA PARA JANEIRO

  • Divulgação

    Com um custo estimado de R$ 1 bilhão, o Itaquerão tinha previsão de entrega para dezembro e inauguração para janeiro. O estádio estava com 94% das obras concluídas. O Itaquerão será sede da partida de abertura da Copa do Mundo. O Brasil fará o jogo inicial do torneio, contra adversário não definido. Para ser a abertura do torneio, o Itaquerão teve que aumentar a sua capacidade para 69.160 lugares apenas para a Copa do Mundo.

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