Felipão fecha últimos amistosos de 2013 com 3 vagas e dor de cabeça

Gustavo Franceschini

Do UOL, em Toronto (Canadá)

Em um ano à frente da seleção brasileira nesta nova era, o técnico Luiz Felipe Scolari sinalizou que definiu 20 das 23 vagas disponíveis no elenco que irá à Copa do Mundo de 2014. As três possibilidades restantes, porém, devem dar bastante dor de cabeça ao "chefe" da seleção, que ganhou mais opções após os dois últimos amistosos da temporada.

Com a goleada por 5 a 0 sobre Honduras e o 2 a 1 sobre o Chile, Willian e Robinho passaram a ser concorrentes diretos pela última vaga no ataque da seleção brasileira. O jogador do Milan, que marcou o segundo da seleção contra os sul-americanos na última terça, no Canadá, pode levar alguma vantagem na disputa por ser capaz de ocupar a vaga de reserva do centroavante Fred, como um falso camisa 9. Os dois concorrem com Lucas, sensação no início do ano e queridinho da torcida, que caiu de produção e sequer foi chamado na última convocação.

Além desse, restam os lugares do terceiro goleiro e o do quarto zagueiro, sendo que as duas posições ganharam novos concorrentes nos últimos amistosos. Victor, pelo que fez no Atlético-MG ao longo do ano, entra na briga com Diego Cavalieri, já que Júlio César e Jefferson estão garantidos.

"São uma série de detalhes que vão se definir mais perto do Mundial. Vou levar até o fim esses quatro que eu tenho escolhido. É quase impossível que eu leve um quinto goleiro para teste, dependendo de lesão, é claro", adiantou Luiz Felipe Scolari na última segunda, ainda antes da partida contra o Chile.

A terceira e última vaga é na defesa. Thiago Silva, David Luiz e Dante estão garantidos, mas Réver não está sozinho na briga pelo quarto posto. Dedé, que chegou a marcar pela seleção contra a Zâmbia, e Henrique, velho conhecido de Felipão dos tempos de Palmeiras, agora ganharam a companhia de Marquinhos, que agradou mesmo sem jogar muito. 

"Eu estava até brincando sobre o Marquinhos no jogo passado. Pô, esse cara não tem 19 anos nem aqui nem na casa do caramba", disse Thiago Silva, colega de PSG do ex-corintiano.

A definição dos nomes será feita com base nas análises já realizadas na seleção e na observação do comportamento dos jogadores nos clubes. Nos próximos meses, Felipão deve ir à Europa para assistir a algumas partidas e conversar com treinadores, para só depois bater o martelo.

"Nós vamos continuar vendo jogos aqui e fora do Brasil, fazendo uma programação normal de diálogo com os clubes, observando jogadores e vendo o que pode ser feito", resumiu o treinador. 

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