Ronaldo diz que adoraria ver Messi ou C. Ronaldo atuando pela seleção

Rodrigo Mattos e Vinicius Konchiski

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Getty Images

    Ronaldo não vê problemas na mudança de país pelos atletas e queria ver Messi ou C. Ronaldo no Brasil

    Ronaldo não vê problemas na mudança de país pelos atletas e queria ver Messi ou C. Ronaldo no Brasil

Ao ser questionado sobre a mudança de nacionalidade de jogadores, o ex-jogador e membro do COL Ronaldo afirmou que adoraria ter um jogador como Messi ou Cristiano Ronaldo atuando pela seleção brasileira. Ele deixou claro não ver problemas na questão de mudança de país pelos atletas.

"Jogadores que não são usados no país de origem não é uma novidade. Aconteceu com jogadores brasileiros que atuaram por outros times. Um exemplo é o Deco no Portugal. Adoraria que tivesse o Messi e o Cristiano Ronaldo rejeitado pelo seu país e pudesse jogar pela seleção brasileira", disse ele.

De fato, atletas como Marcos Senna já atuou como volante pela seleção da Espanha, assim como a Alemanha já teve como atacantes Cacau.

Esse questionamento ocorreu logo após a Espanha tentar naturalizar o atacante Diego Costa, que havia sido convocado para a seleção brasileira anteriormente. Houve uma mudança recente nas regras da Fifa que facilitou esse tipo de transferência de país pelos atletas. Neste caso, Ronaldo não acha certo que o brasileiro atue pela seleção espanhola e vê Messi como um candidato mais qualificado.

"Acho que o Diego Costa já jogou pelo Brasil e não pode jogar pela Espanha. Se o Messi não tivesse jogando pela Argentina, costaria mais do Messi do que do Diego, apesar dele ser meu amigo", declarou o ex-jogador.

O ex-jogador ainda afirmou que, no exterior, vê um grande entusiasmo de estrangeiros pelo Mundial. "Há a expectativa de ser a melhor Copa-2014. O que vejo lá fora é bem diferente do que vejo noticiado em veículos de comunicação", afirmou.

Ele entende que há grande apoio da população à Copa. "A população quer a Copa do Mundo. Claro que quer também educação, segurança, saúde. Vivemos um momento complicado que houve manifestações. Mas entendo que há apoio à Copa", afirmou.

Já o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke justifica a mudança nas regras da entidade como uma adaptação, mas diz que ela pode ser alterada novamente. "Nosso mundo mudou muito pessoas mudam de nacionalidade bastante. Se houve um abuso, a Fifa pode olhar as regulações e tornar eles mais duros. Se acharmos que impacta o jogo, podemos mudar".

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