Estádios de Salvador e Recife ficam para abril, e Valcke vê problemas para testes da Fifa

Gustavo Franceschini, Pedro Ivo Almeida, Vinicius Castro e Vinicius Konchinski

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • AFP PHOTO / Vanderlei ALMEIDA

    Secretário-geral da Fifa vê tempo curto para testes e montagem de estruturas provisórias

    Secretário-geral da Fifa vê tempo curto para testes e montagem de estruturas provisórias

O prazo de entrega dos estádios de Recife e Salvador para a Copa das Confederações foi oficialmente atrasado para meados de abril, segundo o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. Inicialmente programados para estarem prontas em fevereiro, as arenas terão mais 45 dias para serem concluídas. Essa extensão, porém, acabou criando problemas para a Fifa.

De acordo com o próprio Valcke, o prazo para que os técnicos da entidade máxima do futebol façam todos os testes nos dois estádios e os preparem para a Copa das Confederações é "curto". Portanto, um esforço-extra que não estava planejado será necessário.

Obras da Copa
Obras da Copa

"Alguns estádios serão entregues em meados de abril. Isso é um problema para nós", afirmou Valcke na segunda-feira, durante um seminário na feira Soccerex, no Rio de Janeiro. "Teremos pouco tempo para preparar as arenas para o evento"

A Copa das Confederações começará no dia 15 de junho. Antes disso, gramados, sistemas de som, sistema elétrico e de iluminação terão de ser verificados em todas as seis sede: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.

Além disso, toda as estruturas temporárias, placas de publicidade e outros equipamentos só poderão ser instalados a partir do momento em que as obras nas arenas estiverem concluídas. Com o atraso na entrega, o tempo para tudo isso ficou menor.

O secretário-geral da Fifa, no entanto, não acredita que essas mudanças nas datas comprometam o evento. Apesar da Fifa geralmente ser rígida com prazos das obras para os seus torneios, Valcke disse que a entidade aprendeu a lidar com o "jetinho brasileiro".

"Encontramos uma maneira de trabalhar juntos", disse ele, sobre a relação da Fifa e os governantes brasileiros. " Temos que usar o jogo de cintura para tudo aqui."
 

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