Dois personagens envolvidos recentementes em transferências milionárias para clubes da Europa, Lucas e Hulk admitem que as cifras que envolveram suas respectivas negociações adicionam pressão adicional ao trabalho na seleção brasileira, que volta a entrar em campo nesta semana.

Antes dos Jogos Olímpicos de Londres, Lucas foi negociado ao Paris Saint-Germain, que pagará 43 milhões de euros [cerca de R$ 108 milhões] ao São Paulo para ter o meia-atacante a partir de janeiro do próximo ano.

Na última segunda-feira, no mesmo dia em que se apresentava à seleção em São Paulo, o atacante Hulk tomou conhecimento de sua mudança do Porto para o Zenit, da Rússia, em uma transação de 60 milhões de euros.

Nesta terça, os dois "milionários" da seleção admitiram que a responsabilidade dentro da seleção cresce em razão da exposição causada pelas transferências vultuosas.

"Estou feliz de ter trabalho reconhecido. Quero agradecer o Porto, que me abriu as portas. A gente sabe que vai ter aquela cobrança, que tem que correr mais, que jogar mais. Mas dentro de campo todos valem iguais", afirmou Hulk em entrevista coletiva em Cotia, local de concentração da seleção.

"Por tudo que envolve as transferências, esses valores, a responsabilidade sempre aumenta", endossou o são-paulino Lucas.

Além de Hulk e Lucas, outro nome da seleção de Mano Menezes que recentemente protagonizou transferência milionária com o futebol europeu foi o meia Oscar, negociado do Inter ao Chelsea por 25 milhões de euros.

A seleção de Mano Menezes enfrenta a África do Sul nesta sexta-feira, às 15h45 (de Brasília), no estádio do Morumbi em São Paulo. Na segunda a equipe volta a campo às 22h para encarar a China no Arruda, em Recife.

O grupo que se apresentou na noite de segunda-feira no CT da base do São Paulo em Cotia realiza nesta terça o primeiro treino no local.