15/07/2010 - 08h40

Anelka afirma que tinha o apoio dos companheiros na seleção francesa

Das agências internacionais
Em Paris (França)

O atacante francês Nicolas Anelka afirmou nesta quinta-feira que todos os seus companheiros de seleção decidiram entrar em greve na Copa do Mundo após ele ter sido dispensado na África do Sul por ter xingado com palavrões o treinador Raymond Domenech e se recusado a pedir desculpas.

O atacante do Chelsea afirmou à France Soir que todos estavam unidos quando os jogadores decidiram boicotar uma sessão de treinamento pouco antes de a equipe encerrar sua participação no Mundial contra a anfitriã África do Sul.

Anelka, que recentemente renovou seu contrato com o Chelsea por mais um ano e ficará no clube inglês até 2012 afirmou que um confronto teria ocorrido mesmo se ele não tivesse insultado Domenech.

“Se havia alguns jogadores que queriam treinar [quando a equipe entrou em greve], eles deveriam falar agora. Se eu tivesse começado isso, teria sido outra pessoa. A situação era explosiva”, afirmou Anelka.

O jogador foi mandado embora para casa após uma discussão com o treinador Domenech durante o intervalo da partida em que a França foi derrotada pelo México por 2 a 0 e seus companheiros de time protestaram contra a sua exclusão.

O ex-defensor francês Lílian Thuram afirmou que alguns jogadores, como o ex-capitão Patrice Evra, nunca mais deveriam jogar pela seleção francesa após terem decidido entrar em greve.

Jeremy Toulalarn disse na semana passada que a decisão foi coletiva e que qualquer tipo de punição deveria ser coletiva, o que lhe rendeu elogios de Anelka.

“Jeremy tem um caráter forte. Você precisa de um pouco de coragem e uma grande força mental para suportar uma coisa como essa”, completou o atacante francês.

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