02/07/2010 - 05h00

Brasil sofre com violência, mas está entre os mais 'faltosos' das quartas

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Port Elizabeth (África do Sul)

Questionado na véspera da partida contra a Holanda sobre o "nervosismo" dos jogadores sul-americanos na Copa do Mundo, o técnico Dunga rejeitou a tese de que são mais violentos do que os demais. E lembrou: "Tenho três jogadores na enfermaria por causa de entradas violentas, não por lesão".

O Brasil, no entanto, é o quarto time mais "faltoso" entre os oito que chegaram às quartas de final da Copa. E também o quarto que mais levou cartões, além de ser um dos dois, ao lado da Alemanha, a ter um jogador expulso por levar dois amarelos na mesma partida.

Dados da Fifa mostram que, no quesito faltas cometidas, o Brasil (com 58 em quatro partidas) só fez menos que Paraguai (72), Gana (67) e Holanda (63). A Alemanha (com 41) é a seleção menos "faltosa" das quartas, seguida da Espanha (43), Argentina (45) e Uruguai (48).

Com seis cartões amarelos, o Brasil foi menos advertido que Alemanha (sete), Holanda e Gana (ambos com oito). O time mais disciplinado deste rol de finalistas, até o momento, é a Espanha (com um amarelo), seguido de Uruguai (três), Paraguai e Argentina (ambos com cinco).

A seleção brasileira sofreu, especialmente, nas partidas contra Costa do Marfim e Portugal. Elano se contundiu na primeira, no tornozelo esquerdo, depois de uma entrada dura de Tioté. Felipe Melo, atingido por Pepe, e Júlio Batista se contundiram na última partida da primeira fase, diante de Portugal.

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